segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A vida, sob outro ponto de vista

Se um dia você se encontrar em um beco sem saída... pare, pense, volte um pouco atrás, saia do foco do problema... tenho certeza que você vai se surpreender com o resultado para sua saída. Sempre existe um outro caminho, uma outra forma de resolver as coisas. Embora tenhamos sentimentos de derrota, onde todas as portas parecem estar fechadas propositalmente para você, uma janelinha sempre se abre, sempre haverá uma rota de fuga, um porto seguro, uma chance de recomeço...
É como um jogo de cartas... "paciência". Certa vez, comecei um jogo (muito enjoado) não tinham muitas opções que dessem para continuar o tal joguinho. Estava no celular, aguardando a vez em um consultório médico. Puxa, estava difícil, não havia muita opção. Resolvi recomeçar um outro jogo. Mas inesperadamente, ao invés de começar outra jogada, resolvi reiniciar o mesmo jogo, com as mesmas cartas... e pensei: vou tentar começar de outro jeito. Em vez de começar por um lado, comecei por outro, e foi, foi, foi e  findo! Venci o tal joguinho. Eu não sei o que temos que superar na vida... pois a cada manhã, uma nova onda, um novo mergulho. Sei lá, ninguém sabe. Mas estamos por aqui, na luta... e mesmo a vida não sendo um joguinho de paciência, e não podendo agir com sortilégios, é possível sim, ver a vida de uma outra maneira... Somos nós que escolhemos. Se a vida te dá um limão... a maioria se amarga e chora...  uma outra parte das pessoas coloca água no copo, adoça e faz uma limonada. Eu ainda prefiro ir um pouco mais além, pois ousadia tem morada em minha mente... eu coloco meio copo de absolut, meto gelo e açucar, e faço uma caipivodka... Apesar de não gostar de bebida alcóolica, de vez em quando uns bebericos faz bem. O importante é nunca deixar de tentar, ver a vida de outro prisma. Se nossa vida tivesse um replay, com certeza hoje teríamos resolvido um problema de 10 anos atrás de uma outra maneira. Comecemos por hoje, antes de se desesperar, tentar encontrar outras saídas. 
Ces´t la vie! 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Boa noite pra você, também!

Então, eis que o moço um belo dia, resolve falar! E não sei porque, um dia, sua voz havia se calado para mim... Como o velho ditado " vida que segue ", realmente, ela seguiu... o tempo passou, os anos transcorreram diante da vida que escolhemos seguir, a partir do momento que a estrada se dividiu. Mas nada como a boa educação e a memória que nunca falhou, para lembrar que todos nós mantemos sempre na lembrança os bons momentos. Sim... ninguém nunca é tão mau, que não pode ser bom... nem tão bom, que não possa ser mau. A vida sempre se encarrega de ensinar a todos nós, o caminho bom, a humildade, o "reconhecer" tão interior de nós mesmos. Assim como a onda sempre leva a garrafa a uma praia, mesmo que  dure anos, sempre podemos aportar na enseada da experiência... Afinal, o que seria a vida, se não fosse todo aprendizado que temos a vivenciar? Além do mais, não acho justo carregar ossos nas costas para a eternidade! O mundo é o aqui, agora, o que vivemos, quem somos, o que aprendemos e o que queremos levar na bagagem para o infinito desconhecido... Por isso, levo em conta a contestação... No frigir dos ovos, nem me lembro das coisas que me fizeram mal... eu escolhi ser assim.  Nada que tenha mudado muito meu gênio impetuoso (se bem que muito mais domesticado, amém!), quando irritada, não mordo mais ninguém, embora ainda permaneça uma figura modestamente perigosa! Hoje, o que me magoa, me magoa, me faz mal e não tenho mais a necessidade de esconder de ninguém - nem de mim. Talvez chorar nesse presente seja um alívio ao meu futuro. Quem sabe me modifiquei? Eu só sei que meu coração hoje se sente leve, mais feliz e sem as sequelas que só serviam para provar que as marcas ainda estavam por lá! Bem vinda, cordialidade, pluralidade de histórias  e até mesmo de volta a amizade!!!
 
 Boa noite pra você também!
 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Quente...

Esse calor que me aquece, que me faz suar, delirar entre abraços seja latente e constante... quente, amante, desde hoje e para todo o sempre...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

90º aniversário do Major Paulo - Guerreiro PQDt.

Fonte:

 http://www.assuntosmilitares.jor.br/2013/09/comemoracao-do-90-aniversario-do-maj.html


Comemoração do 90º aniversário do Maj Paulo (Paulo de Araújo Lima ) realizada na Brigada de Infantaria Paraquedista sobre o comando do General Roberto Escoto, em 27 de setembro de 2013.






domingo, 29 de setembro de 2013

Comemoração dos 90 anos do Major Paulo de Araújo Lima - Pqdt 39

Fonte: Assuntos Militares

A Brigada de Infantaria Pára-quedista tem a honra de comemorar a passagem dos 90 anos de vida do Major Paulo de Araújo Lima. O Maj Paulo é um dos pioneiros do paraquedismo militar no Brasil. Realizou o curso de paraquedista militar em 1948, no Fort Benning – EUA. Todos os paraquedistas militares, ao se formarem, recebem um número. Atualmente, existem 84.271 paraquedistas militares e o pioneiro Maj Paulo tem o número de paraquedista militar número 39. Além disso, detém o recorde brasileiro e sul-americano de pessoa mais idosa a realizar salto de paraquedas, após realizar, em 20 de julho de 2011, um salto livre em comemoração aos 5º Jogos Mundiais Militares. A seguir, uma breve síntese da vida do Maj Paulo. 

Paulo de Araújo Lima é filho do Dr. Oswaldo de Araújo Lima e da D. Izaura Barros de Araújo Lima. Natural de Juiz de Fora-MG, nasceu em 24 de setembro de 1923.

Em 1941, a idade mínima para servir à Força Terrestre, era de 21 anos. Porém, aos 17 anos de idade, Paulo de Araújo Lima, incorporou às fileiras do Exército Brasileiro com autorização do então Ministro da Guerra, General Eurico Gaspar Dutra, iniciando dessa maneira, sua vida militar repleta de pioneirismo.

Sua primeira Organização Militar foi o 1º Regimento de Artilharia Antiaérea, no Rio de Janeiro, onde desempenhou diversas funções, tais como cabo telefonista e chefe de viaturas, demonstrando, assim, versatilidade no desempenho de suas funções.

Fruto das tensões que envolviam a Região do Atlântico Sul durante a Segunda Guerra Mundial, em janeiro de 1942, tendo em vista a necessidade de recompletamento de pessoal, foi então, promovido a 3º Sgt, e designado a preencher vaga na 1ª Bateria Independente de Obuses, em Fernando de Noronha. Dessa maneira, integrou o primeiro contingente de tropas que ocuparam o arquipélago de Noronha, demonstrando, mais uma vez, pioneirismo em sua carreira.

Em 1946, por ter concluído curso na Escola Técnica de Aviação e se formado especialista em manutenção e reparação de motor, foi transferido para o Núcleo de Formação de Pára-quedistas.

Em 1948, já como 2º Sgt, integrou a 5ª turma dos pioneiros para-quedistas e realizou o curso “Basic Airbone” e o curso de planadorista, na Escola de Infantaria em Fort Benning, Georgia, nos Estados Unidos da América. Concluiu com aproveitamento e se tornou o Pára-quedista de número 39 do Exército Brasileiro.  Ao regressar ao Brasil, foi nomeado monitor do 1º Curso Básico de Pára-quedismo Experimental Militar, o embrião da Escola de Paraquedistas, hoje o Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil.

Por ter sido o único militar com experiência em Organizações Militares de artilharia antiaérea, à época, a realizar o curso de paraquedismo, tornou-se o Artilheiro Antiaéreo Pára-quedista Pioneiro do Exército Brasileiro.

 Já em 1949, realizou salto experimental, em Gramacho, Duque de Caxias - RJ, com a finalidade de verificar as condições de uso daquela região, para a realização do primeiro Curso de Pára-quedismo Militar no Brasil. Tal salto também foi de revalidação no Exército Brasileiro para os militares que realizaram o curso em Fort Benning. 

Cabe ressaltar que o Major Paulo serviu na Brigada de Infantaria Pára-quedista por quase dezenove anos ininterruptos, de 14 de novembro de 1946 a 23 de setembro de 1965. Entre tantas ações em prol do Exército Brasileiro e da Brigada de Infantaria Paraquedista, realizou os seguintes feitos:

- como monitor do Curso Básico Pára-quedista, participou da formação aeroterrestre do então Coronel Nestor Penha Brasil, primeiro paraquedista militar formado em solo brasileiro;

- realizou Curso de Mestre de Salto;
- realizou Curso de Salto Livre;

- participou ativamente, operando as máquinas de Engenharia, realizando a terraplanagem da torre 01 da Área de Estágios, a primeira a ser erguida para a formação de diversos Cursos Básicos Pára-quedistas; e
- participou do 1º salto livre da Brigada, juntamente com Charles Astor, pioneiro do paraquedismo em solo brasileiro, e o Sgt Brasil, da Força Aérea Brasileira.

Em 1965, veio a encerrar carreira militar e foi promovido ao posto de Major. Não obstante, com suas raízes aeroterrestres, continuou a saltar e a participar ativamente das atividades da Brigada de Infantaria Pára-quedista, demonstrando que, mesmo na reserva, sempre manteve acesa sua paixão por nossa Brigada. 

Como reconhecimento por seu esforço em prol do Brasil e da Brigada de Infantaria Pára-quedista, como prova de sua competência, o Major Paulo foi agraciado ao longo de sua carreira com as seguintes condecorações:

- Medalha de Guerra, por ter cooperado no esforço de guerra do Brasil;

- Medalha do Mérito Aeroterrestre – Passador de Ouro

- Medalha dos 50 anos de Pára-quedista – Passador de Ouro

- Medalha de 50 anos da Bda Inf Pqdt – Passador de Ouro

- Medalha de Tempo de Serviço - 45 anos 

-Medalha Marechal Machado Lopes, em reconhecimento dos relevantes serviços prestados à 

Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, ao 9º Batalhão de Engenharia de Combate e ao culto da Epopéia da Força Expedicionária Brasileira;

- Medalha Sangue dos Heróis, pela dedicação efetiva aos veteranos da 2ª Guerra Mundial
- Medalha do Mérito, em reconhecimento pelos relevantes serviços prestados aos ex-combatentes.

- Medalha Missão de Paz – Btl Suez, pelos serviços prestados à causa da Paz e Preservação da Humanidade

Nos dias atuais, é presidente da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, seção Valença, e 1º Conselheiro na Associação de Veteranos da Brigada de Infantaria Pára-quedista.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E pra quem foi?

Talvez eu busque em rascunhos, ou quem sabe, eu comece em uma folha em branco, quem sabe eu consiga decifrar os enigmas, ou quem dera que eu pintasse as respostas... Nada do mais claro, mais ou menos é. E quem pode ter a certeza, do que um dia, provavelmente nunca foi? Imagens são vaidades guardadas na mente, que alguém displicentemente rabiscou. Montanhas nem sempre são altas,  e se eu tiver que apagar tudo pra voltar, não terei preguiça pra reescrever. O recomeço nada mais é, que o nunca aceitar que se acabe. À vida, não sei dizer, vivo anos tentando alcançá-la... talvez devesse permanecer, talvez, quem sabe, virar pó. Coisas que digo, não são as coisas que falo, e coisas que faço, nem sempre são as coisas que tenho. O medo, nada mais é que a falta de coragem... mas coragem, nem sempre é preciso... O importante é não parar na beira da estrada. Qualquer passo, sempre me leva a algum mundo. As dores só são sentidas porque há culpa. E a culpa, talvez seja alguma coisa perdida no caminho. O dito, sempre paga pelo não comentado, e não dito, apenas é alguém que se calou. O quente só é ardido porque não há o frio, e a pele, também queima pela neve. Ao ego, sempre pergunto onde está o espelho. E ao fim, pergunto todos os meus porquês.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Senhor, fortaleça minha fé!

Senhor, Pai de todo o universo, criador de tudo que há e que possa haver a qualquer momento de uma existência, eu vos peço, humildemente, atende minha súplica, Pai... Mais que tudo do que eu possa querer, mais que toda vontade, e todo desejo, por coisas que eu anseio, eu te peço, Senhor, aumente minha fé, fortaleça a fé que aquece minha alma. Mais que minhas necessidades, mais que minhas vontades, mais que minha saúde, mais que minha vida, fortalece minha fé, Senhor, fortaleça essa chama de amor e confiança que Tu depositaste em meu peito, em minha vida, para que eu continue a minha caminhada. Que eu não pereça diante das dificuldades, que eu não esmoreça diante da minha dor, que eu não perca nem um segundo da certeza  do teu amor, aumenta minha fé, meu Pai, para que eu continue provando a mim mesma, o quanto sou importante para ti. Aumenta a fé e assim, a coragem não me faltará. Não deixe que as coisas que eu não posso modificar, abalem a fé que eu tenho em Ti, que as coisas impossíveis não sejam obstáculos para as incertezas, e que eu enxergue com os olhos da alma, todo o plano desenhado por ti, para a minha vida. Me segure em seus braços, Senhor, perdão pelos momentos em que eu pensar em fraquejar. 

Me auxilia, Senhor, a não questionar a minha fé.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O gosto de agosto!

À gosto do meu contragosto, quero contar o que gosto também.
O gosto do gosto de agosto, sem dúvida deixou gosto, de gostar de alguém.
O fato de não gostar de agosto, não significa não gostar de ninguém.
Eu gosto do gosto de alguém de agosto, e gosto do que aconteceu em agosto, também.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Significado de Respeito

Significado de Respeito

s.m. Ação ou efeito de respeitar.
Sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com grande atenção, profunda deferência, consideração ou reverência: respeito filial.
Obediência, acatamento ou submissão: respeito às leis.
Maneira considerada ao se abordar um assunto, ponto-de-vista.
Que ocasiona alguma coisa; motivo, razão.
Sensação de medo; apreensão. 
s.m.pl. Homenagens, cumprimentos: apresentar seus respeitos.
Dizer respeito a. Pertencer ou referir-se a; ter relação com: tudo isto diz respeito a um fato de suma importância.
loc. prep. A respeito de; com respeito a; respeito a. Relativamente a, no tocante a, com referência a.
(Etm. do latim: respectu)

Sinônimos de Respeito

Sinônimo de respeito: afeiçãoapreçoconsideraçãoestimareverência esaudação

Antônimos de Respeito

Antônimo de respeito: desrespeito

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Descaso no Hospital Municipal Salgado Filho

Ontem, dia 23 de junho de 2013, meu irmão caçula quebrou a perna num jogo de futebol. Depois de 4 horas à espera de atendimento no hospital  Municipal Salgado Filho, no Méier – RJ, minha cunhada ligou dizendo que meu irmão ainda não havia sido atendido, nem mesmo passado por triagem, ou dado entrada no prontuário do hospital. Nada! Saí da Barra da Tijuca, pagando o pedágio vergonhoso da Lamsa, na Linha Amarela e chegando lá, encontrei meu irmão com o pé apoiado em uma lixeira do hospital, sentindo muitas dores e sem nenhum tipo de atendimento. Como sempre, sou  obrigada a fazer valer o tom alto de minha voz, e começar a turbulenta ode anacreôntica, naturalmente encontrada em minha veia poética – que significa, mais ou menos, começar um discurso forte e dramaticamente grego! O hospital estava vazio... Alguns pacientes apáticos a espera de alguém que lhes tirassem a dor da inércia e da insensibilidade, que dói mais que a dor física. A meu lado, três ou quatro mães que já haviam cruzado meia via crucis, sem saber direito, quais seriam seus direitos; enquanto suas crianças padeciam macias em seus braços.  Observei que na recepção da emergência, haviam 3 pessoas, aparentemente focadas em seus afazeres, num domingo às 19:00h... e que não davam informações que lhes eram solicitadas. Do lado de fora, angústia e abandono. Ao observar as tais senhoras, notei que uma delas tinha uma grande mala de viagem, daquelas com rodinhas – aberta, e dentro haviam caixas de sapatos. Sapato? Ao olhar bem, enxerguei uma cena tão inusitada, que me trouxe à tona, não somente revolta; mas uma perturbação moral tão imensa, que minha voz falou ainda mais alto, com repulsa diante da imagem grotesca que presenciei. As mulheres que deveriam estar trabalhando, estavam comercializando sabonetes artesanais – que eram retirados das caixas de sapatos e finamente dispostos sobre a mesa de trabalho de uma delas. Sabonetes artesanais com formas de lua, melancia, com sementes de maracujá, bicolores, etc. Bradei, envolvida com as manifestações e protestos desta semana, e chamei a atenção de todos os presentes. Ora, como pode, num momento de despertar coletivo em favor à democracia brasileira, alguns se mostrarem alheios, inertes ao chamamento político de mudança que grita, num alarido uníssono que transborda os limites da nação, sendo ouvido em todos os cantos do mundo, com o intuito de transformar a pocilga Estatal em que vivemos, em uma pátria mais que amada; um Estado soberano, onde os cidadãos devem ser  vistos como seres humanos merecedores de respeito e condições dignas? Naquele momento, eu ali, não era Andréia, irmã do Victor, era uma brasileira cidadã, indignada e com ganas de insurgir contra o sistema laico, que massacra o próprio povo que lhe deu autoridade suprema para exercer o comando e o controle do nosso Brasil.  Mais que nunca, meu direito de clamar se tornou lícito. O direito à saúde, é legítimo, porque está escrito como cláusula pétrea na Constituição Federal deste país. Meu descontentamento inflamou os doentes e seus familiares – que se transformam em eleitores, quando assim é necessário, para que a imundice política se mantenha no poder. E aí... somente aí, conseguimos ser vistos como cidadãos, pagantes de impostos, detentores ao direito à saúde pública deste país.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Pensando sobre as mentiras que ouço...

A mentira é uma verdade absoluta.
A vida é composta de pequenas mentiras contadas ao longo da vida, criando-se paisagens, situações... histórias.

Todo mundo mente, da infância à velhice... mente-se para esconder verdades, ou mente-se para criar situações que nunca aconteceram. Existem verdades que nasceram para serem ocultadas, atrás das vidas, no interior de um baú, dentro do coração. Existem verdades e até mentiras que devem ser esquecidas na mente, e pra isso, criam-se outras mentiras para ocupar o seu lugar. " A vida não pode estar vazia, a vida não pode ser imperfeita..." ainda que o óbice de uma vida perfeita, seja uma grande mentira.

São as pequenas mentiras que criam as grandes estórias. Cada pedacinho vai se colando onde melhor se ajeitar no grande quebra cabeça da mente... pra quem mente, um grande desafio manter as peças em ordem, aparando as arestas, moldando as peças, pra tudo parecer perfeito... sim, a mentira é a inveja da perfeição. Quem mente, quer ser perfeito, quer estar fora do alvo, dedos apontados... quem mente tem o desejo de se enquadrar naquilo que julga o melhor, o certo e correto... talvez quem mente seja um artista, ou quem sabe, um incapaz, um invejoso... mas ainda assim, puramente humano.
 
Eu não me importo com as mentiras, contanto que eu nunca descubra as verdades. Pois conviver com a verdade, talvez seja pior do que conviver com a mentira. Isso também faz parte do ser humano. Também faz parte de mim, acreditar que tudo que ouço, seja verdade, e que tudo que vejo, seja real, embora a própria ciência comprove que nem tudo que vemos, é real.