terça-feira, 31 de maio de 2011

Citando Flora...

"Se é pra ser ruim, tem que ser na expressão máxima da palavra".


Tchau, lucky strike life boy!

Café, Coca-Cola e Chiclete...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Nada mais além



Guia-me na escuridão dos meus olhos, dando em mim a direção dos teus passos... trago seus beijos em minhas mãos, enquanto minha pele arrepia ao toque de seus dedos... sussurrando o amor que sentes, entre lábios apertados de desejo. Suspiros soltos na imensidão. A vontade transbordando em sentimentos. Não ouço mais nada, além da sua respiração em minha nuca, afogando-se em meus cabelos. Me entrelaço em suas raízes, e tomo pra mim seu abraço que anseia desesperadamente encontrar meu corpo quente para esquentar o seu. Estrelas saltitam acima de mim... acima de nós, eclodindo o calor que sobra em nós dois.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ney Sayão esculpindo Andreia Dittmann Sieczko

Passeando com a vovó, sem medo do lobo mau!



As últimas semanas têm sido intensas por diversos motivos... e infelizmente eu não consigo tempo hábil para ir postando fotos e fatos aqui no blog. E quando tenho um tempinho, esqueço o cabo da máquina, para descarregar as fotos, ou estou sem o pen drive com as coisas que preciso para postar... Então eu fico tristinha, pois não dá pra fazer tudo dentro do espaço de tempo que eu tenho. Vou postar agora aqui, um domingo maravilhoso que passei com minha avó Alda.Foi muito gratificante ter um dia todinho com ela. Aliás, eu passei a semana com ela, por conta da viagem dos meus tios... e por isso, fiquei em Botafogo com a vovó. Ela é uma mulher muito moderna, pra frente, conversa sobre tudo e tem a mente jovem. Eu nunca tive muito contato com ela devido a uma imposição geográfica - morávamos longe uma da outra. Avó Alda é minha avó paterna. Todos os dias da semana passada, quando saía do trabalho, eu chegava na casa da minha avó e a gente ficava conversando até tarde. Ela me contou a história de vida dela, contou sobre fatos que eu desconhecia e foi bom, porque assim, eu pude conhecê-la mais a fundo. Fui dormir bem tarde, todos os dias e adorei o tempo que passamos juntas. No domingo, eu fui à igreja com ela e depois fomos tomar café na confeitaria Colombo, no Forte de Copacabana.




Depois fomos ao shopping e a tarde fomos fazer uma rápida visita ao meu tio Gustavo. Foi bom porque minha avó não via o filho há algum tempo. Depois de abraçar muito o tio Gustavo, fomos jantar e chegamos em casa depois das 22:00h. Passamos o dia todinho na rua... e a vóvó lá... acompanhando a bagunça e também gostando do dia que passou com a neta mais velha.


Foi bom, foi mais que bom... foi ótimo!

Mais uma do Nando reis

Eu não vou mais chorar

Eu fiz o que pude

Não paro de pensar

A tua ausência que me ilude

Não posso acreditar

Que eu não pude

Parar para te esperar

Essa distância me ilude
Não dá mais pra continuar assim

Eu quero que você me ajude

Eu quero que você volte a acreditar em mim

Mas, para isso, é preciso que eu mude
Eu acho que ainda sou moço

Eu acho que ainda não morro

Eu acho que ainda é possível

Que eu consiga viver em paz

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Feira Erótica no Riocentro - maio/2011

Eu fui...
Sentei no pau rosa!


Comprei algemas de oncinha, pra combinar com o edredon novo que vai me manter quentinha nas noites de inverno...


Fui visitar o reduto da Vampira...


Quase morri de pena desse pauzinho friorento!!!!!
Ah, tadinho!

domingo, 22 de maio de 2011

Porque foi assim que aprendi a te amar...

"Sei que você não é Deusa... e sei que também não é Demônio!!! Mas não me critique por achar você especial demais. Porque foi assim que aprendi a te amar..."



Assim ele pôs fim ao início do que poderia ser uma guerra sem fim. A primeira tentativa apenas havia dado um dissabor ao que pensava ela. Mas dessa vez ele atacou sem nenhuma fonte de defesa. Os Anjos gostavam dele... e viam que poderia dar certo esta relação. Por aquela resposta, ela não esperava... os homens eram indecentes demais para julgar uma mulher. E ele é apenas mais um - pensou - antes da resposta dele deixá-la desarmada. Especial era ele, ao afirmar com total segurança o que pensava sobre ela. Ele somente estava embriagado por finalmente fazer parte da sua vida. Ele a estava conhecendo... e na vida real, um pouco diferente do mito que ele criou em sua mente. Sonhos... quantos erros cometemos por acreditar num sonho? E como realizamos a partir do primeiro passo... Ele não estava infeliz... apenas absorto em seus pensamentos... tentando decifrar cada dia do passado dela. Ele a queria como uma devoção. Foi a partir dos olhos dela que ele começara a desvendar o mundo... e a criar os seus atalhos. Ela não era mártir, e não se sentia à vontade, sabendo que poderia decepcionar uma pessoa. Mas ela é humana, e tem um pretérito detrás de si... corroendo os arrependimentos jamais esquecidos; abrindo espaço para novos sentimentos, limpando a caldeira fria. Ela era seu mito, sua recompensa em noites de vitórias. Mas ela também necessita decifrar o som oculto em sua boca e aprender o quanto sua vida é preciosa aos olhos dele. Quantas e quantas vezes a imagem dela foi refletida nos sonhos dele? E ele festejou timidamente a primeira rusga do seu primeiro capítulo junto a ela. E ela, cada vez mais inebriada pela paixão que jorrava da alma dele. Esse amor faz-se único, eternizado do mesmo modo que Deus fez o homem... A inteligência é um presente... mas só os tolos são felizes nesta vida. Amanhã é outro dia, ele disse. E não seria fácil arrancá-lo da vida dela... e ele nunca abandonava seus ideais, seus sentimentos, suas conquistas. Duas carnes da mesma fibra. Me verei em seus olhos, assim que revê-lo... e tudo ficará bem.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Para você lembrar



As coisas mais lindas eu escrevo, para um dia, você se lembrar,

Dos momentos que passamos juntos, do azul do céu e do mar.

As canções ainda serão ouvidas, eternamente, sem cessar...

Teus braços em minhas costas, da sua voz a sussurrar.

Os beijos estarão guardados, exatamente onde devem estar;

Minha mente inflama, só de em você, pensar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

domingo, 15 de maio de 2011

Eu acredito no amor



Para cada história de amor que eu ouço, existem umas 20 histórias cheias de acontecimentos desastrosos, falsos amores, conveniências inconvenientes, falsidades estratoféricas, desencantos que não cabem no coração de quem ama de verdade. Mas quando eu encontro uma pessoa que ama, que ama com o coração e essa pessoa divide comigo sua história, eu vejo que ainda vale a pena amar.

Ainda vale a pena acreditar na força de um grande amor. Eu ouço muitas histórias, eu vivi muitas histórias e ainda viverei mais algumas, quem sabe...

A maioria delas não serviu pra nada, uma grande parcela serviu para que eu aprendesse alguma coisa, alguma experiência... tinham um motivo. E uma pequena parte, quase minúscula, serve para que eu nunca deixe de acreditar.

E mesmo nos dias mais frios, nas noites mais solitárias, eu serei capaz de sonhar...


Só para que tomem nota: num dia de hoje (alguns anos atrás - e botem anos nisso...) eu beijei pela primeira vez... embaixo de uma árvore, na Av. Chile, Centro - em frente à Catedral do Rio de Janeiro. E ainda consigo lembrar a sensação de borboletas no estômago... uma revoada de panapanás mexendo com meus sentidos...

sábado, 14 de maio de 2011

Meu amor está longe



Meu amor está longe, tão distante que nem me lembro da sombra que seu corpo faz quando está junto a mim, brincando de mímica. Meu amor está longe, tão longe, que eu não consigo escutar sua voz chamando meu nome... Meu amor está longe... tão longe que eu não consigo parar de pensar nele.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Uma história de amor - real



Apesar de baixo, ela pôde sentir o som grave e seco de uma lágrima caída no linho que cobria um travesseiro... Ela perdera seu amor. Não um amor somente, mas perdera aquele que a acompanhara por praticamente 30 anos. Aquele que independentemente da companhia que ela tinha, estava sempre perto dela. Eles nunca viveram juntos, nunca acordavam em uma mesma cama... cada um tinha sua vida, mas um sempre fora do outro. Assim havia sido por anos e anos... e naquela segunda-feira cinza, um amigo em comum lhe dera a notícia que acabara de ouvir. Ele não estava mais aqui. Ele partira, partira pra sempre, à um lugar sem destino, onde ela talvez jamais pudesse reencontrá-lo. Falltou-lhe ar em seus pulmões, faltou-lhe ar no cérebro, faltou-lhe ar em sua alma. Num segundo ela relembrou cada momento compartilhado de carinho e cumplicidade... cada vez que se desentenderam, cada vez que se amaram, cada vez que um ajudara ao outro. Eles se pertenceram. Eles escreviam suas histórias paralelamente no decorrer dos meses, dos anos... e juntos rabiscavam com o mesmo lápis a história de amor que somente eles e alguns poucos sabiam. Um era o suporte do outro. Eram amigos, amantes, cúmplices, companheiros e muito mais que uma palavra pudesse representar. Ali naquele momento, ela era uma mulher sem sua metade, ela se sentiu o ser humano mais solitário da terra. Ninguém poderia ocupar o lugar daquele que sabia sempre o que ela estava pensando... Sempre lhe fazia surpresas, sempre esteve por perto, sempre lhe esticava o braço amigo que a amparava em todos os sentidos da vida. Ela deixou que lágrimas lhe escorressem pelo pescoço, e molhassem o peito que dali por diante, se tornaria deserto sem a presença dele. Ela não pôde dizer adeus, não pôde acompanhá-lo em seus últimos momentos, não pôde ver o azul de seus olhos se despedirem da vida que ele tanto amava viver. Ela vestiu seu casaco pesado da poeira do tempo e saiu em busca de uma última lembrança... A chuva fina deixava em seus cabelos grisalhos uma leve camada orvalhada de saudade... ela chegou onde ele estava... e o amigo que lhe telefonara, a aguardava com um envelope em mãos. Ela encostou-se no sepulcro, e apoiou a carta na campa. Ainda faltava-lhe o ar... e hoje mesmo, ela disse-me que lhe faltava tudo que ele fôra para ela, inclusive o ar que ela necessitava para continuar viver... ela convive apenas com o oxigênio suficiente para respirar - não para viver. Ela leu aquelas letras miúdas, tremidas no papel da carta com uma loucura contida, bem devagar, como se as palavras primeiramente lidas, tivessem o poder de remetê-la ao seu amor... Ela beijou a carta. E molhou com lágrimas o papel que semanas antes esteve nas mãos dele. Ela se abraçou e rezou baixinho... Guardou a carta dentro da blusa, junto a seu peito... observou a campa, as árvores, as nuvens cinza-chumbo que espantavam o céu azul naquele dia... e antes de partir, falou para si mesma, que para ela, ele não se fôra... agora, mais que nunca, ele estaria quentinho, em seu coração.



Eu conheci essa senhora, eu li a carta que ele deixara pra ela... e eu também chorei porque tenho um amor assim.

terça-feira, 10 de maio de 2011

10 de maio, aniversário do Ney Sayão








Então eu fui lá, pra dar meu abraço pessoalmente e desejar a este grande artista, muita saúde, muita paz e muita alegria, para que ele continue a ser a pessoa maravilhosa que ele é!

Coisas que não voltam atrás...



A pedra depois de atirada.



A palavra, depois de proferida,



A ocasião, depois de perdida.



O tempo, depois de passado...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

19'55"



19'55"

Assim acabou aquela história. Foi demais para ele ver como a vida dela era intensa... A cabeça daquele homem atrofiou demais vivendo no interior de seus pensamentos. Enquanto ele voltava todas as tardes para casa, pelo mesmo caminho, ela lançava-se num mundo cosmopolita, sem fronteiras, sem dogmas, sem pré-conceitos. Ela enfiou suas tristezas num saco e tratou de olhar o horizonte. Ela era assim! Não se contentava em guardar suas lágrimas num balde; mas utilizava-as para sua própria sobrevivência... matava sua própria sede com as lágrimas que caíam de seus olhos... e assim ela foi levando, transpondo barreiras, voando alto apesar das quedas frequentes. A cada caída, resolvia ir mais alto e mais além. Depois de um tempo, sua vida não tinha mais fronteiras e o impossível passara a ser um limite já ultrapassado. Ela era livre! Tão livre que sua história nunca tinha fim... a cada dia, um novo começo, um novo capítulo. E ele não conseguia acompanhar a maneira dela viver. Era demais para um homem que se tornara tão convencional. Ele acomodou-se. Mas ele não era assim. Ele já fora audaz, já havia sido um homem à frente de seus dias. Eles se completavam em suas lacunas. E ela o amava mais que tudo em sua vida. E então o destino tratou de separá-los. Ninguém sabe porquê, mas eles não seguiram por muito tempo os mesmos passos. Hoje, finalmente deram-se adeus. Cada um com seu pensamento. Nenhum dos dois estão certos, nenhum dos dois estão errados. Apenas, cada um criou um mundo para si.

Um dia, quem sabe, talvez eles se encontrem... Um dia, quem sabe, eles se entendam e consigam encaixar-se novamente em seus espaços em branco? Algum dia, quem sabe?

sábado, 7 de maio de 2011

Para meu pequeno Abacaxi, onde quer que ele esteja...

A apatia singular destrói seu espírito. Ele não fala mais... Ele não tem mais voz. Nem sequer me lembro do timbre forte de sua voz imperativa. Os olhos são mornos, olhar perdido de quem já começou a pagar o tal preço exigido pela vida. Sua gargalhada se perdeu no distante tempo que outrora enchia o ambiente de energia. Está acabado! Já não é mais quem sempre foi. Vive rodeado em um plano de mentiras, num falso bem querer... e nem se dá conta... Ele nunca poderia imaginar tormentas em seu pobre fim. Ele terá que voltar; e voltará ainda algumas vezes. Não me importo mais com seus atos; apenas aceito seu livre arbítrio. Não vou lutar, me rendo ao que eu acredito. Um dia todos nós seremos julgados. Que pena, você não aprendeu nada; estagnou-se no tempo e no espaço. Poderia ter feito tudo diferente, poderia ter sido o melhor pai do mundo. Arruinaste teu destino, jogou fora cada chance que lhe fora dado. É triste ver o que ainda sobra de ti. Queria não ter o pouco do conhecimento que tenho... mas se tenho, possuo também a responsabilidade do entendimento, do perdão. Não posso agir primariamente. Meus passos mostram, que infelizmente, estou bem acima de você - e isso me custa a compreensão de todos os meus atos. Cada dia que passa, eu entendo mais o mistério da nossa existência. Entendo melhor hoje o que eu já sabia 15 anos atrás. E isso me prova que não estamos aqui por acaso. Não existem coincidências... Mas ainda não sei ao certo o que devo fazer em relação à você. Um ciclo se repete, tal qual um círculo sem ínicio e fim... apenas vai rodando, rodando e fico vendo as coisas se repetirem. E é necessária muita força para romper o que está errado. No seu íntimo, você começa a se cobrar. Seu tempo está acabando e conforme vai chegando a hora, suas memórias anteriores vão cobrando de ti as atitudes que você deveria ter tomado... e não tomou...


Eu te perdôo, por tudo que deixastes de fazer.




Essa carta foi escrita 1 ano antes. Eu não sabia que os dias dele estavam contados. Mas sabia que estava próximo, porque ele já não vivia mais como antes. De tão malandro, acabou se enrolando em sua própria teia. Mas hoje, eu o tenho mais próximo a mim, apesar de não saber exatamente onde ele está. Procure sua paz. A gente vai se encontrar outra vez.


Vou postar 1 dia antes, pra não estragar o dia das Mães de quem me criou.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Através de mim



Entre em minha alma através de um beijo, invada minha boca com juras de amor eterno e surpreenda meus anseios com teu corpo quente na calada da noite. Deixe que apenas as cores dividam teu corpo do meu e que um susurrar macio me tire o pouco da lucidez de meus dias. Eu me entrego aos seus pedidos, me coloco em suas mãos para que você me eternize em seus sonhos. Sinto tua presença no decorrer dos meus dias, e meus passos são acompanhados pelos seus...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Dando o ar da graça



Nos últimos 15 dias, muita coisa aconteceu. E realmente eu não tive tempo para dedicar-me à leitura, à escrita no blog e mesmo as coisas mais simples da minha vida ficaram um pouco pra trás. Mas eu afirmo que foram motivos muito valiosos... e quando a gente tem tanta coisa ao mesmo tempo, chega a dar um quentinho de satisfação em meu peito. Maria Luisa nasceu, e está transbordando meu coração de alegrias. Foi bom pro Jordi, foi bom pra Juliana, foi bom pro Speer e foi bom pra mim. Estava com saudades de ter um bebezinho em meus braços. Outra coisa que também me deu muita satisfação, foi resolver a pendenga do meu apartamento, que após anos de desentendimentos na justiça com um segundo ex marido, finalmente foi chegado um acordo... justo e bom acordo. Agora, minha casa é minha, só minha e de mais ninguém! Faltam alguns ajustes, algum pagamento, e então, é correr pro RGI (Registro de Imóveis) e ver meu nomezinho lá na escritura. Eu gosto de ver as coisas caminhando, se resolvendo, andando pra frente. Foi uma vitória abençoada por Deus. Quando eu olho pra trás, eu vejo o quanto eu já caminhei na jornada da vida. Tiveram momentos difíceis, muita pedra no caminho, obstáculos quase intransponíveis, mas também fui agraciada com sonhos se realizando, muitas gargalhadas, algumas felicidades que ainda palpitam em meu peito. A vida é assim... O importante é nunca desistir, nunca manter a mágoa tempo demais dentro da gente. O que foi ruim, a gente amarga um tempo na boca, só pra não esquecer e errar de novo (assim diz minha mãe)... mas depois de algum tempo, o lance é chutar pra fora do campo, renovar-se inteiramente e deixar o espírito livre para os próximos passos. Bom, é isso! Acho que essa semana o blog volta a normalidade, mas vou precisar fazer muita força pra escrever, pois eu estou viciada em cheirinho de bebê...

domingo, 1 de maio de 2011

Nada além do mais



Guia-me na escuridão dos meus olhos, dando em mim a direção dos teus passos... trago seus beijos em minhas mãos, enquanto minha pele arrepia ao toque de seus dedos... Sussurrando o amor que sentes, entre lábios apertados de desejo. Suspiro soltos na imensidão e a vontade transbordando sentimentos. Não ouço mais nada, além da sua respiração em minha nuca, afogando-se em meus cabelos. Me entrelaço em suas raízes, e tomo pra mim seu abraço que anseia desesperadamente encontrar meu corpo quente para esquentar o seu. Estrelas saltitam acima de mim... acima de nós, eclodindo o calor que sobra em nós dois.

Buscando primaveras



Ele não é mais escondido entre pausas do meu dia-a-dia. O Tempo presenteou-lhe com o infinito amor. Ir pelas ruas, sem caminho... dando voltas na mente. A Falta de Costume criou rotinas... Mas a cada noite, uma nova história. Com um amor assim, não se brinca. O Desejo lhe ensinou o que era amor... enroscando nossas esquinas, na magia de um beijo. Minha Lucidez se assusta com o inesperado... e disso nasce o fruto... semeado em meu ventre. Divina Luz, traga-me às boas novas... iluminando meu Horizonte. Então eu floresci.