terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nietzsche, Assim falava Zaratustra

"Um homem tem de estar preparado para se queimar na sua própria chama:
como se pode renovar sem primeiro se transformar em cinzas?"

Nietzsche, Assim falava Zaratustra

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Fonte da saudade

A dor de um amor não se cura com a razão

A dor de um amor não se cura com a razão... e mesmo conscientes da impossibilidade; quem ama, não abre mão do sonho... O quase amor, a quase felicidade entra e toma seu espaço no coração... não interessa que não deu certo, não interessa que teve fim. O mais importante foi o pouco tempo que durou, além de toda e infinita possibilidade... todas as possibilidades imagináveis. Isso mantém o sentimento forte; por isso, é tão difícil esquecer de quem se ama, por isso, é tão desumanamente impossível descartá-lo de dentro de nós. O amor se esconde no quentinho do peito, e teima em se manter vivo. E quanto mais tentamos esquecê-lo, mais ele se torna presente. O amor então vira uma praga, uma erva daninha em uma plantação. É por isso que quem ama, sofre. Sofre porque lembra a cada minuto, do pouco que viveu... e porque sabe de tudo que ainda poderia viver. A dor de um amor, não se cura com a razão... mas um dia, passa... e nem nos damos conta. Decerto, pra sempre, deixará cicatrizes... Isso é certo!

domingo, 29 de janeiro de 2012

pra pensar...


Nath a mil: Ensaio Sensual

Nath a mil: Ensaio Sensual: Todos os meus 14 seguidores já estão cansados de saber que o meu último inferno astral foi literalmente infernal... (risos). Se é que “tod...

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Muito bom!!!!
Vale a pena ler...
Engraçadíssimo!!!!!!!!
Bjs
Andreia Sieczko

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nina Sieczko - Líder Comunitária de Itaipuaçu

Itaipuaçu Site - O Site Oficial de Itaipuaçu: Após mais uma promessa de Quaquá não cumprida, mor...: Maricá, 26/01/2012 - No último domingo (22), a líder comunitária e moradora do bairro jardim Atlântico, Nina Sieczko, realizou um evento na ...

Dentista é autuado por calúnia...


Ora, ora... e como ficam os pertences, cofres, e alguma outra coisa que tenha sobrado do desabamento???
O dentista não está errado, não...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desabamento no Rio de Janeiro - 25/01/2012

Grandes acontecimentos, quando nos chocam, parecem ser eternizados na mente, de forma nunca mais apagar... Em 11 de setembro de 2001, eu estava numa sala de espera, num consultório em Copacabana, para uma consulta com um otorrinolaringologista... eu vestia uma saia creme e uma blusa de seda, com manga comprida, verde... o horário, entre 09:30h e 10:00h, estava lendo uma revista e de repente, alguém chamou a atenção para as imagens que apareciam na televisão sem som, presa no alto da parede do consultório. Sem entender direito o que estava acontecendo, a recepcionista do consultório aumentou o som; e nesse mesmo segundo, o celular tocou, era meu marido, na época, me ligando pra dizer aquilo que eu via, mas não acreditava no que estava vendo... Foi assim que gravei o episódio que chocou o mundo em 11/09/2001... aquele momento ainda está vivo em minha memória, e jamais irei esquecer... Assim como, nunca mais poderei esquecer o desabamento dos prédios do Centro, na Av. 13 de Maio... mas dessa vez, por mais de uma razão: eu trabalhei em um daqueles prédios! Noite de quarta-feira, dia 25/01/2012... tinha acabado de fazer uma prova na pós graduação e estava com um amigo da pós em um barzinho próximo... eram 21:00h e então, novamente, olhei para a tela da TV do bar, sem som... imediatamente, reconheci o local que estava sendo mostrado, e um arrepio de terror percorreu-me a espinha: eu conhecia o local,,, o que aconteceu? Como assim, desmoronou? Mais uma vez, aquele momento foi gravado em minha mente... a roupa que estava usando, as conversas sobre a prova que tinha acabado de fazer... o gosto amargo que subiu por dentro, quando imaginei que pudesse ter sido um acidente com gás! Aí, minha empresa estaria ligada ao acidente? Um monte de coisas passou ao mesmo tempo pela minha cabeça... e imediatamente lembrei da época que trabalhei lá, naquele prédio... entre 1995 e 1997. Lembrei dos meus colegas de trabalho um a um... ainda que a empresa não estivesse mais funcionando naquele endereço... aliás, com o falecimento do diretor presidente da empresa, a mesma foi perdendo as forças, e depois de um tempo, fechou... mas ainda assim, mesmo depois de aaaanos que trabalhei lá, meu pensamento voltou ao tempo... pela imaginação, entrei na portaria, e subi pelo elevador... e quando este chegou ao 15 andar, e a porta se abriu, eu visualisei a grande porta de vidro, vi meu amigo (até os dias de hoje) Jorge atrás do balcão, fazendo seus clipings sobre aviação, lembrei do barulho da porta da Regina (minha amiga até hoje), passei pelos banheiros, pelos corredores e entrei na minha antiga sala... Revi mentalmente as maquetes de aviões em cima do meu armário, a grande máquina de escrever onde eu batias as fee`s para remessa internacional... meu computador grandão, o cofre da empresa, os arquivos, a sala de um outro diretor, a sala do coronel Cleber (meu amigo até hoje também) com a janela, onde muitas vezes eu me debruçava para ver os pombos que voavam por ali... os quadros com os cockpits das aeronaves comercializadas pela empresa, e então, mentalmente, entrei na sala do meu chefe. Um homem inteligentíssimo, austero e refinado, que me ensinou muito a ser profissional. Sua sala era enorme, tinha um jogo de sofá verde e uma grande mesa de centro, com uma maquete de avião no centro. Uma parede com muitas, mas muitas fotografias, desde a época em que era militar na ativa, até outras daquela época. A mesa de trabalho dele era de madeira escura, imensa, tinha um telefone PABX, hoje bem antigo, uma janela grande de vidro, e um aparador abaixo da janela, percorrendo 2 paredes, cheios de livros. Tinha também uma diminuta copa na sala do chefe, com um diminuto banheiro... O prédio era comprido, do lado da frente do edifício, ficavam a parte financeira, RH e administrativa. A parte de trás, eu, o diretor presidente e o coronel Cleber. Minha amiga até hoje, Daniela, trabalhava ali também... Eu lembrei de muitas coisas... muitos acontecimentos. Minha primeira separação, a morte de Renato Russo, onde eu chorei enquanto trabalhava, e ouvia baixinho, a notícia... meus estudos, minha mudança de casa, partes de minha vida, minha juventude. São caixas e caixas de lembranças, tão vivas em minha memória. Sobre o edifício, antes da livraria do térreo, tinha uma padaria, e subia um cheirinho de pão... o porteiro Cornélio, sempre sorridente, entregava as cartas e o jornal do meu chefe. O Cornélio foi embora junto com o edifício... assim como parte do que eu vivi ali. Agora, só na lembrança... De vez em quando, quando eu passava pela Av. 13 de maio, eu passava por lá, dava um oi... Ainda quando a empresa funcionava lá, passei uma vez para visitar meus ex-colegas de trabalho... quando a porta do elevador se abriu, eu falei: que bonito, trocaram o elevador. Mas o Cornélio se apressou em dizer: trocaram, não... fizeram uma "maquiagem" no elevador. As paredes e o chão foram reformadas, mas as engrenagens, não! Um fato relevante para contar, foi que meu diretor, havia sofrido um acidente no elevador, antes deste ter sido "maquiado". Meu chefe entrou no 15 andar para descer e o elevador teve uma pane, e resvalou alguns andares. Somente meu chefe se machucou, outras pessoas, que estavam no elevador, só levaram o susto... mas meu chefe sofreu com a queda. Ou seja, aquele prédio era estranho... muito antigo e desde aquela época, não tinha manutenção... mas nada que pudesse por em risco o edifício inteiro... Não consigo imaginar... e mesmo vendo, não dá pra acreditar que tudo desmoronou... É difícil entender como uma coisa dessas aconteceu. Eu sei, que depois desse episódio, houve uma comunicação intensa, porém silenciosa, entre todos meus amigos, nós, que trabalhamos juntos ali, e que depois de tantos anos, ainda mantemos contato... um foi ligando pro outro, e lamentamos muito o ocorrido. Creio que não foi apenas eu, que tive essa avalanche de sentimentos. Foi uma tragédia, e só de pensar que poderia ter sido muito pior, caso acontecesse algumas horas atrás, arrepia minha alma. É complicado demais explicar todo o sentimento que envolve um evento desses. Eu sinto muito pela perda das famílias e também pelas pessoas que tinham seu trabalho, sua vida enterrada naqueles prédios. O Rio de Janeiro está de luto. E que pelo menos, tudo isso sirva para que pessoas pensem antes de começar uma obra em suas propriedades... Uma vida humana, não tem preço! E comigo, ficam as lembranças dos anos em que trabalhei ali. Fiquem com Deus!

domingo, 22 de janeiro de 2012

De tudo, um pouco!

De todos os amores, sempre tem um que é eterno.
De todas as lembranças, sempre guardamos com carinho, as mais doces...
De todos os suspiros, sempre tem aquele que nunca tem fim.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Para quem acha estranho quando me calo!

Porque simplesmente, não adianta falar, gritar... Meu silêncio falará por mim... e antes que eu me esqueça, nada melhor que um dia após o outro. Eu aguardo!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Algumas reflexões sobre o amor

O amor cria, por si só, uma promessa de felicidade; uma paisagem da perfeição. O singelo gosto da eternidade... Que bom seria, se ele (o amor) sempre fosse, sincero!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sentindo falta de ti

Tô sentindo uma falta de não sei o quê... de alguém que nunca vi, de um beijo que nunca provei, de um aconchego que não senti. Meu peito aperta sem saber onde você está, de onde vem e se um dia irei te encontrar. Ouço sua voz sem som, suas palavras sem letras e somente tua falta me faz companhia. Essa espera me agoniza, me tira o ritmo, eu saio do trilho. E se penso que te encontrei, a vida logo me mostra, que você ainda não chegou até mim. Pesa o ar em meus pulmões e meu caminhar se torna difícil... então, eu construo cativeiros ao redor de mim, embrulhando sentimentos e separando em cores e fitas... assim fica tudo certinho... pelo menos dividi minha espera, conscientizei meu coração, otimizei o acúmulo de erros que viajam em mim. Mas o que fazer, quando supor que você talvez não exista? Afligir minha alma? Alimentar-me com meu tormento? Seria como exaurir a mim mesma. Me encontro num canto, dentro de um grande relógio, vendo os ponteiros marchando em direção ao meu fim. Um pequeno feixe de luz é o tamanho da minha esperança... e como sobrevida, eu me entrego às canções que um dia eu ouvi... e senti em cada melodia um suspiro de ar puro... um roteiro de felicidade, um beco seguro. Tô sentindo falta de ti... falta de nós dois...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Meu amor


VOCÊ PODE SURTAR
PODE ATÉ ME ESQUECER...
MAS NÃO PODE APAGAR
O QUE PASSOU...
NINGUÉM NUNCA VAI TIRAR
O MEU SORRISO DOS LÁBIOS
TODA VEZ QUE EU ME
LEMBRAR DE VOCÊ...

sábado, 14 de janeiro de 2012

Presente


Mora em meu corpo ardente, um desejo de te sorver pelos poros, de sumir entre seus braços e me mesclar ao teu suor... fazer parte do teu cheiro, até me impregnar de você. Ressurgir em teu beijo molhado, e entregar-me às suas mãos sedentas de mim. Envolver-te em cada fio dos meus cabelos e embrulhá-lo de presente... por fim, guardá-lo dentro de mim.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Enredos

Engulo teus gemidos, enquanto meu corpo se cola ao seu, meus olhos não enxergam nada que não seja você. O peito acelera, a boca seca, as mãos tremem e os corpos balançam ao som da carne sendo consumida. O fogo arde, e o desejo aumenta. As pernas desfalecem e os pêlos arrepiam, almas estremecem, a nudez convalesce... feito mar que se acalma, ventania vira brisa, mais um momento se eterniza.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

domingo, 8 de janeiro de 2012

Eu, em você

Toma meu corpo como teu, assim como me doa o espírito que vive em ti... e juntos seremos a carne que arde em desejo, o peito que vibra o amor, e os olhos que juntos, enxergam a vida. Seja meu delírio eterno, o vício que te mantém vivo, em mim... que eu serei tua guia no prazer, a senhora do teu santuário. Beba minhas vestes em um gole, e desnude minhas curvas e minha alma, sempre e como sempre, se misturando em mim. Pois eu serei tua... tua e somente tua, ainda que pertencente só a mim.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Chegou o dia...

Chegou o dia de tirar tuas fotos, despir-se das tuas lembranças... dizimar o que de teu, ainda vive em mim. Agora é hora de mudar de rumo, virar a página, encerrar o ciclo. Fazer você perceber que aos poucos, você foi saindo de mim... mas não sem antes te chamar à responsabilidade, de tudo que sinto hoje. Você fez de mim, uma terra longínqua... e de tão longe, me fez infértil. Uma boa terra, precisa de cuidados... e eu fiquei sem a mínina água, para tentar florescer.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vida

A vida nos move, nos ensina... já nascemos com ela querendo nos ensinar; desde que aprendemos engatinhar, a cada tombo, a cada esquina, passamos por experiências que nos mostram por evidências, aquilo que não podemos modificar. A vida é assim, ela simplesmente acontece! Limpa, inexorável, absoluta... com uma capacidade absurda, de dar e tirar, de fazer e acontecer, de nos surpreender e maltratar. Não é nem par, nem ímpar... nem melhor ou pior do que você merece. Ela por si só, domina, mostra, vence... e sempre se renova...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O que sinto

Guia-me através do teu amor, mas deixe que essa lua brilhante no céu escuro, ilumine meu sentimento com a alegria dos momentos felizes que passamos juntos. Deixe-me as pegadas do teu caminho, para que um dia eu possa encontrar-te. Porque eu ainda sinto palpitar meu peito, cada vez que lembro de você. Mas esse coração também chora, quando lembra da quase vida que viveu ao teu lado... esse quase amor, que de tão perfeito, nunca pôde existir. Fico com os dias que transformaram em uma vida, nossa história, séculos de lembranças, em apenas alguns momentos. Mas o que é o amor, senão o eternizar de um sentimento? E o que é o que sinto, senão um sopro infinito da chamada perfeição?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012