Quando você me olha através daquela fotografia, o que seus olhos cansados querem me dizer? O que você aprendeu nos anos da tua existência? Qual foi o mistério desvendado, que hoje tu já conheces, mas que infelizmente não tem mais como me contar? A saudade é um vácuo distante, que teima em ocupar todos os espaços vazios. Onde está você agora? Você consegue enxergar seus atos, responder tuas próprias perguntas? Ver os esconderijos ocultos da tua caminhada? O tempo passou... O tempo sempre passa... e não sabemos quando a vida vai nos reapresentar. Deste lado, continuo o meu papel... desfilo por entre capítulos de um livro que não sabemos quando será o fim. A dor é um eco... e de repente tenho tantas coisas pra te falar; mesmo sabendo que se você tivesse aqui agora, tampouco ia me escutar. Meu passatempo é desenhar as letras no meu caderno; preencher de sentimentos todas as linhas que eu encontrar, para algum dia, se alguém puder, poder nos decifrar... O que eu sei, é que o amor ficou. Esse tipo de amor sempre fica, não se esvanece como os outros amores... e a gente nem entende o porquê. Eu não entendo tanta coisa... quisera eu saber a metade de tudo que preciso: ia ser a dona do mundo! Mas cada dia é um progresso... se eu não posso saber tudo, se eu não posso advinhar o futuro, vou me lembrar de quem fomos. Lembrar o passado talvez me dê as respostas para esse presente que a vida nos dá. Talvez tudo isso já tivesse sido escrito... talvez não... Talvez nossos atos tenham direcionado nossos destinos até o momento. Quiçá, alguém goste de nos fazer de cobaias, quem sabe não passamos de um projeto de tese... Mas estou mais a acreditar que a vida seja um resgate, uma idéia para o bem do perdão... porque a vida tem tanto renascer. Minhas interrogações, minhas divagações dão voltas em minha cabeça, até que o cansaço me faz adormecer.
Profundo texto en un blog muy sugerente e interesante.El tiempo nos sobrepasa con preguntas para las que no tenemos respuesta.T invito a seguir mi blog.Saludos poéticos.
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