terça-feira, 26 de dezembro de 2017

26/12/2017 - 337 dias sem você - 11 meses - Walter Sieczko dos Santos

E hoje é dia 26 de dezembro... são 11 meses sem você, Waltinho... exatos 337 dias desde sua partida, e 339 dias desde nosso último abraço, meu último beijo em sua testa, meu irmãozinho. Eu não consigo entender se o tempo passou depressa demais ou se arrastou demais até chegar a esse cardinal... eu não sei, só sei que foram dias de muita luta e muita saudade sua. Foram dias de pensamentos, sentimentos, orações e desejos para que você esteja bem, esteja bem melhor do que os últimos anos da sua vida terrena. Só sei que o amor que nos une, não só continua firme, como se solidifica dia após dia... você está mais perto do que nunca, você está mais vivo e mais próximo de nós do que imaginamos. Te amo, meu irmão! Te amo grande, te amo sem a finitude que a vida oferece... te amo pra sempre, e sempre e sempre pra sempre. Em cada oração, um abraço, em cada lágrima de saudade, um beijo... Então estamos diariamente abraçados e beijados!!!! Ontem o natal não foi igual ao natais passados... não que você passasse os natais conosco, mas sabíamos que você vivia, que você tinha a vida que havia escolhido pra si, e respeitávamos isso. Mas esse foi o primeiro natal que passamos sabendo que você não está mais aqui nesse plano. Você voltou à nossa família espiritual, você retornou ao outro lado da vida; mas sentimos sua presença e devolvemos a sensação com muito amor e carinho. Nossa mãe e eu passamos a noite em vigília, rezando de mãos dadas pela paz que precisamos para continuarmos a jornada. Estamos juntos, irmão! Nós estamos juntos! Família é projeto de Deus. E todos somos iguais e irmãos em Jesus.

 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Missa de Natal - 2017



Nós fomos participar da missa de Natal com a celebração do Bispo Roque. Foi muito bom para mamãe receber esse abraço e esse carinho de Dom Roque.
Obrigada pelo carinho com minha mãe!
 Esse abraço foi muito importante.
Deus abençoe sempre sua caminhada!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

15/12/2017




Irmão,

Hoje é dia 15 de dezembro de 2017.
Acredito que você já saiba que nossa prima Katiuscia chegou aí no céu. Mais uma pessoa de nossa família que parte tão precocemente. Nunca vamos nos acostumar com essas perdas, irmãozinho. É difícil demais para nós, caminhantes errantes nesta jornada cheia de provas e expiações à passar. Perder quem amamos, é uma dor que não entendemos... dói demais, mesmo com a convicção de que um dias nos encontraremos. Enfim, hoje Jesus chamou a Katiuscia. E Katiuscia deve ter sido recebida pelo tio Claudio, tio Sacha, tia Anastácia, tia Emma e também nossos avós Wlozmiers e Maria, entre outros familiares e amigos espirituais. O céu hoje recebeu mais um de nós. É triste porque nós, que aqui ficamos, nos sentimos desolados... É difícil, muito difícil...  Nossa tia Lurdes está inconsolável... uma semana antes, o pessoal de Santos foi lá na chácara e Joy e Danilo fizeram aquela maravilhosa costela de chão, tão famosa na família Sieczko. Estava tudo bem, nossa prima estava bem. Até agora não sabemos direito o que aconteceu, nossa prima partiu em decorrência de uma infecção generalizada e deixou uma princesa linda de 6 anos, a Yasmin. Ai, Waltinho... tem tantas coisas que não conseguimos entender; mas que não me sinto capaz para argumentar… Fica só uma tristeza grande, que já já se tornará uma saudade sem fim.


Nossa Senhora Pietá

Imagem da Mamãe que dormiu na igreja.
Benção, saudade, muita saudade...

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Quando tudo me lembra você - Waltinho Sieczko

Ai, meu irmão...
Não posso ver um joelho de queijo e presunto, fresquinho chegando na vitrine da padaria do Wanderley... tudo me vem à mente. Como você gostava de comer presunto, Waltinho. E como eu gostava de levar pra você essa iguaria tão especialmente carioca.




segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ah, saudade!

Oi, irmãozinho.

Ainda não tive a oportunidade de sentar e escrever sobre o turbilhão de coisas que trouxeram mudanças nas últimas semanas. Tanta coisa mudou... tão radicalmente que eu acho que você ia fazer 3 coisas: a 1ª seria cair na gargalhada, e 2ª coisa que você faria, seria me dizer: “a medida toda” e por fim, iria me dar os parabéns... Puxa, Waltinho, como sua presença (ainda que telefônica, me faz falta). Essas semanas seriam todos os dias de telefonemas, mensagens e áudios... Você faz idéia do quanto eu te amo, meu irmão? Você hoje tem idéia da importância que você tem em minha vida? A saudade é uma constante linha que atravessa meus dias, onde eu não esqueço sequer por um momento esse sentimento tão puro, que é o amor fraterno de irmãos. Um dia desses, eu vi dois irmãos... uma menina mais velha, com uns 13 ou 14 anos e o irmão caçula, com uns 9 ou 10 anos. Eles dividiam um lanche, como nós dois fizemos algumas vezes. Lembrei de nós, de nossa infância difícil, porém nós não tínhamos idéia do quão difícil ela era, o que faziam de nós, crianças felizes, como todas as crianças deveriam ser, sem diferenciação de cor ou status social. Amo ver irmãos brincando, irmãos brigando, irmãos compartilhando momentos, descobertas, irmãos implicando um com o outro, porque isso faz parte da vida. É assim que eu gosto de lembrar da gente... e como nós, já adultos, de vez em quando ainda brincávamos com as coisas de pequenos. Ah, saudade!


sábado, 9 de dezembro de 2017

Formatura do Afilhado Gabriel

Meu menino lindo!!!!
Tão fofo, gracioso, inteligente, meu lourinho lindo da Dinda!!!!
Que delícia participar deste momento!!!!








sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

20 anos de empresa

Hoje faço 20 anos trabalhando na mesma empresa... parece que foi ontem que eu entrei tão menina. Agradeço, Senhor, pelo meu trabalho, meu sustento e minhas conquistas!
EU AMO MEU TRABALHO!
AMO MINHA EMPRESA!
OBRIGADA, SENHOR!
OBRIGADA MEU DEUS!




Você sabe que eu amo você, Waltinho Sieczko ? 08/12/2016

São Paulo, Hospital 9 de Julho, do dia 08/12/2016

Meu irmão, como eu te amo!
Que bom  que eu disse isso muitas vezes pra você... e ainda parece que não foi o suficiente, porque amor de irmão é amor de Deus, é amor infinito!

Você está em meu coração!

E vou te amar pra sempre!



08 de dezembro de 2017 - Nossa Senhora da Conceição, Walter Sieczko e meu sonho!

Então... essa semana foi complicada, meu irmão... uma avalanche de coisas que apareceram para resolver e eu tenho tanto pra te contar.

Contar, contar, contar, não, né, porque de tudo você já sabe - anda comigo, sempre no meu coração, é claro que você sabe... Mas talvez eu precise repetir, para mim mesma, colocar as coisas em ordem, enumerar os fatos. Como o tempo não para, Waltinho, mas o meu amor e a minha saudade frente sua ausência não cessa... Não tem como cessar.

Queria contar sobre a viagem de férias, sobre tentar esquecer sem conseguir, sorrir, sem demonstrar saudade, falar sobre a tonelada de comida que passou na minha frente,  eu comi... Mas nada disso tem importância sobre o que vou contar do sonho que tive essa noite com você:

Estávamos todos nós, na casa da tia Armida, conversando, TV ligada, aquele burburinho familiar que sempre orquestra as minhas memórias; o papagaio de vez em quando cantando ilariê, ou assoviando o hino do flamengo, som de bola batendo no chão, cheiro de comida gostosa vindo da cozinha, tio Guzzo comendo o salaminho italiano preferido dele e as tias tomando cerveja, nossa mãe brincando de desenhar com as crianças... e eu pensando em você.

Daí, do nada aparece uma senhora velhinha, que eu não consigo lembrar quem era, talvez seja nossa avó, não consigo ater-me em mais detalhes, porque logo após avistar essa senhorinha, eu vejo você. E você vem andando, ainda um pouco magro, mas bem disposto, com aquela cara de moleque arteiro que queimou o próprio rosto brincando quando pequeno de pinga-pinga na fogueira de São João. Toda família continua fazendo o que estava fazendo, parecia que só eu te via, mas estava tão nítido, tão perto, que sentia o cheirinho do sabonete Phebo que você usava. Era muito real pra ser imaginação. Então eu te olhei, e você também me olhou, sorriu sem mostrar os dentes e mexeu a cabeça assim, de lado, pra fazer cara de cachorrinho que fez xixi no tapete da sala, sabe?

Aí eu me levantei de onde estava, segui em sua direção e a sua presença mais se agigantava... nossa família, os sons da casa, das nossas pessoas falando... e eu então falei:

- Tia Lamia, olha só o Waltinho, ele está aqui!

Mas nessa hora o som emudeceu, e como num filme nossa família congelou igual aos seriados de TV. Por uma fração de segundos, meus tímpanos se fecharam, era como se eu tivesse dado um mergulho profundo em uma piscina gigantesca... o som se torna uma luz oca, fosca, depois um brilho e então, volta o som das nossas palavras e você me responde:

- Claro que eu estou aqui, não está me vendo?

A minha alegria é tamanha, olho ao redor e todos continuam congelados no tempo, não vejo a senhorinha que te acompanhou até a sala... mas eu estava tão contente, que eu queria saber se você era mesmo "de verdade".

Então te perguntei - é você mesmo, meu irmão? É você... ? tem certeza??? E você fez novamente aquela cara de traquina e sem paciência, e respondeu: "porra, não tá vendo que eu tô aqui?" Sou eu, eu sempre estou por aqui.

- Eu posso te abraçar?
- Claro que pode.
- Posso te beijar? Aí você deu de ombros e sorriu.

Então, meu irmão depois disso, eu senti uma felicidade tão grande que eu não queria que aqueles momentos acabassem. Se eu pudesse, teria congelado, eu você e nossa família ali pra sempre naquele sonho. Naquele instante a dor cessou, a paz, e um alívio entorpecente tomou conta daquele abraço. E eu te abracei, Waltinho. Te abracei tanto, tanto, tanto, te apertei tanto, que até no meu sonho eu te irritei de tanto amor! Eu não sabia se eu ria ou se eu chorava, mas você estava ali, e isso bastava, bastava, meu irmão.

Ficamos bastante tempo ali, conversamos muito, mas não consigo lembrar sobre o que falamos. só lembro do seu abraço quentinho, e que eu apertava você com todas as minhas forças, como se isso fosse capaz de eternizar ou concretizar aquele sonho, não sei... Por que os sonhos são sempre tão confusos? Aiiii... ali eu pude respirar sem que meu peito doesse, como eu agradeço, como eu agradeço!

Ao fim de um tempo, a senhorinha voltou não sei de onde e olhou pra você, mas nada disse... mas eu sabia que era a hora de você voltar, e de eu acordar com a esperança de menos dor, com a certeza que você estava bem, e que eu teria que aprender a conviver com essa saudade, sem deixar que ela me mate antes da minha hora.

Acordei chorando, claaaaaro, mas era uma coisa boa e estranha ao mesmo tempo, tem coisas que minhas palavras não conseguem explicar. Eu só sei que agradecia, rezava, chorava e ria ao mesmo tempo, ainda com o calor da sua presença. Ah, meu irmão, quantas saudades eu tenho.

Abri meus olhos, rezei e agradeci novamente a Deus, a essa senhorinha que apesar de não ter falado comigo, tinha um olhar de bondade e paz. 

Lembrei então que hoje é dia 08 de dezembro de 2017. Há exatamente um ano atrás, por volta dessa hora (21:00h), você voltava da cirurgia ineficaz que ao invés de lhe dar sobrevida, foi o início de uma batalha que tirou você da nossa família.

Mas hoje também é dia de Nossa Senhora da Conceição, e foi Nossa Senhora que te recebeu junto a nossa família espiritual. Antes da sua cirurgia, falamos sobre esse dia no ano de 2015, que você estava no morro da Conceição para celebrar o dia da Mãe Santíssima de Jesus.

Tenho um vídeo nosso, antes de você entrar para a sala de cirurgia, que o guardo como um tesouro, porque pra mim é um tesouro de valor incalculável. Sempre que sinto aquela saudade que não me deixa respirar, eu vejo esse vídeo. Ali, eu, sua irmãzinha, te dizia o quanto eu te amava. E eu te amo, Waltinho!

Obrigada por me permitir esse encontro, esse sonho tão real, onde me foi possível sentir seu abraço. 

Obrigada, Senhor! Obrigada, Nossa Senhora, eu só tenho a agradecer por essa honra. Obrigada, Jeffrey King!

Eu sei que eu não estou só.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Sonhei com Cancão e Waltinho hoje.

Sempre que eu fico perto do meu irmão Victor, minha mãe Nina e meu sobrinho Gabriel, eu sinto uma energia grande percorrendo todo meu corpo. Eu sinto que somos mais família, somos mais fortes, somos partes de um todo que não consigo explicar com palavras. Apenas sinto uma coisa diferente, uma presença mais sentida, não sei expressar exatamente que sentimento é esse.
Me parece que quando estamos juntos, a presença do Waltinho se faz, como se fosse um complemento de nós mesmos. Pois é... Waltinho não está mais aqui fisicamente, MAS ELE ESTÁ AQUI, no nosso coração, nas nossas orações, emoções e memórias.
E ontem estivemos juntos na roda de capoeira do Victor... Claro que senti esse amor de família em cada abraço, em cada toque, em cada palavra que trocamos ontem em família. E trouxe isso comigo... A presença de vocês, sempre está em mim, no meu coração. Sonhei hoje com o Cancão e com você Waltinho. Um sonho meio sem pé nem cabeça, mas a gente riu muito... enfim, foi bacana. Acordei com meu peito transbordando de amor.  Sonhar é sempre bom!!!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Grupo de Capoeira Filhos da Raiz - Professor Transformer - Victor Hugo Araujo dos Santos


Meu irmão Victor Hugo na capoeira é o Professor Transformer. Deve ser porque ele realmente se transforma em uma máquina de rodopios do ar. A roda se abre, sente-se muita energia dentro da roda de capoeira.  Irmãzinha e mamãe estavam lá, claro, dando todo apoio para que esse projeto siga sempre em frente, com as bençãos de Deus.

 Nós, família
Obrigada, Senhor!