segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Oração contra as maldades do mundo

Pai, agradeço-te pelo amor do teu filho Jesus que padeceu na cruz.
 
Senhor, quantas maldades são feitas em seu nome, maledicências proferidas, manipulações e exemplos sórdidos de egoísmo e egocentrismo. Vejo pessoas, Pai, que vivem em igrejas, que rezam teu credo aos quatro ventos... mas na verdade, são pessoas más, que se importam somente em propagar a discórdia, o desamor, e se sentem felizes em compartilhar o desafeto. Pessoas que não amam o seu próximo, porque tampouco sabem amar a si mesmos.
 
Senhor, eu peço clemência a essas pobres almas!
Senhor, perdoe esses perdidos seres que necessitam da Tua luz.
 
Perdoe as atrocidades, as injúrias, o individualismo... o prazer que essas pessoas têm em segregar e escarnecer o sentimento do teu amor, da tua graça. Famílias separadas pela inveja, pelo sentimento egoísta de querer apenas para si, o que pertence divinamente a Deus.
Por isso, meu Pai, peço sua misericórdia.
E proteja-me dos espíritos mal-feitores, dos incautos que não enxergam seu amor. Derramai sobre mim sua graça, para que eu seja ungida do poder que vem de Ti. Não permita, Senhor, que eu seja vítima desse mal que corre o mundo. Livra-me das pessoas maquiavélicas, que menosprezam e tripudiam a vida, forjando serem pessoas de bem. Que sua benção seja espargida sobre mim e sobre as pessoas que eu amo. Amém.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Aurora

NIETZSCHE - AURORA

São as mulheres que empalidecem com a idéia de que seu amado poderia não ser digno delas; são os homens que empalidecem com a idéia de que poderiam não ser dignos de sua amada. Trata-se aqui de mulheres completas, de homens completas. Daqueles homens que possuem, em tempos normais, a confiança em si e o sentimento do poder, sentem, em estado de paixão, uma espécie de timidez ...
e uma espécie de dúvida a respeito de si mesmos, daquelas mulheres que, pelo contrário, se consideram sempre como seres fracos, prontas ao abandono, mas na exceção sublime da paixão, encontram sua altivez e seu sentimento de poder - muitos perguntam, então: quem, pois, é digno de mim?

É por essas e outras, que eu, Andreia, amo Nietzsche!!!!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Onde foi parar?

Por onde andam aqueles olhos que nunca se cansavam de olhar o horizonte, num fim de tarde com chuva, e se imaginavam mergulhados dentro do amor que inundava sua vida de cores? Por onde anda o seu abraço, aquela proteção que te fazia romper os medos mais medonhos, que cruzava as noites mais escuras e despontava nas manhãs mais claras de verão? Onde foi parar o desatino desejo que transbordava em nossos corpos, que arrepiava nossa pele e gritava aos quatro cantos do mundo a felicidade que fluía de nós... onde foi parar?

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A Conscientização do Voto


A CONSCIENTIZAÇÃO DO VOTO

Dentre os diversos significados que permeiam o Direito Natural, o que melhor o fundamenta é a capacidade que cada cidadão tem, de servir-se com liberdade de escolha em suas próprias vontades.
E quando há liberdade, não há injustiças. O tema torna-se de vital importância às vésperas de mais um período de eleições. Nesse momento, todo eleitor possui em suas mãos, a chance de mudar!
Essa é a sua responsabilidade para concretizar uma cidadania verdadeiramente participativa, com a oportunidade de lutar contra as desigualdades sociais, onde homens e mulheres sejam respeitados como cidadãos, com a dignidade que merecem.
Vivemos momentos de grande instabilidade política; onde o homem é o lobo do homem. Porém, nem mesmo o maior lobo está seguro diante da insatisfação dos mais fracos. O bem comum e a vontade coletiva sempre será forte o suficiente para vencer a vaidade e a inabilidade política de quem conduz o poder de forma insensata e alarmante, o que torna ilegítima e maculada a democracia de um Estado.
Como elucida Caetano, “sejamos o lobo do lobo do homem”  e coloquemos à prova, o poder que temos em nossas mãos, porque temos a força da mudança em nosso voto, como um grito silencioso da responsabilidade caminhando para a verdadeira democracia.
Seu voto é independente, soberano!
É a base da pirâmide de toda e qualquer política, por isso, não o desperdice.
Vote com consciência!


matéria escrita para o jornal PENSANDO BEM - ago/2012



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vive aqui, dentro de mim...


 
Vive em mim, uma chama que não se extingue, um desejo que não dorme, um sentimento que insite em pulsar; transbordando os limites de minha pele, exalando energia, traduzindo sonhos e concretizando as lembranças mais antigas, revivendo cada minuto de tudo de mais bonito e importante, que já foi vivido em toda minha vida... repaginando momentos, os mais intensos, aqueles que serão levados comigo, indubitavelmente, aonde quer que eu vá. Vive aqui, dentro de mim, o anseio dessa percepção, que furta meu sossego, assombrando minhas noites, traduzindo sua figura, em meio sonho, meio medo, meia realidade. Vive aqui, dentro de mim, todas as minhas perguntas sem respostas, meus verões e meus invernos, tudo aquilo que cabe em mim, mas que não caberia no mundo.

domingo, 2 de setembro de 2012

A finitude do nada

Que mal haveria em simplesmente amar, da maneira que fosse, alguém que não lhe coloca em um pedestal, alguém que não lhe quer, alguém que tem outras prioridades em sua vida? Que mal haveria amar de maneira unilateral, um amor ímpar, um amor simplesmente eros, onde a carne é tão importante quanto a própria essência do mais puro amor? Que mal haveria eu gritar aos quatro cantos, o quanto lhe quero, o quanto meu desejo arde na pele? Não haveria mal algum, se no entanto, meu corpo encontrasse abrigo no seu. O que mais incomoda, é saber tudo do que sei, e ainda assim, seguir sentindo, sentir o latejar de um coração tão fraco, tão findo em meio à desordem que minha vida se encontra. O que dói é a ciência do que me é inaceitável, inexequível, tão intangível quanto querer aprisionar o ar que sai de seus pulmoões, ou a covardia que reina em suas veias. Nesse ponto, me torno tão incorpórea quanto tola... e me vejo tão quebrável, caminhando para a finitude do nada.