domingo, 30 de agosto de 2009

Nunca mais

Adriana Calcanhoto
Nunca Mais


Às vezes nunca te vi antes
Às vezes nunca amantes
Nunca além
As vezes nunca te quis
As vezes nunca infeliz
Nunca ninguém

Não te reconheço mais
Tuas roupas são outras
E soltas de mim
As palavras da tua boca

Te vejo e pareço loca
Sem memória sem história
Até que alguma canção
Algum cheiro ou expressão
Me faça te ver de novo
Mas é rápido é quase pouco...
E nem dói nada...
Nossa paixão congelada

Não te reconheço mais
Tuas roupas são outras
E soltas de mim
As palvras da tua boca

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Se quiser

Se Quiser
Tânia Mara

Se quiser fugir
Prá qualquer lugar que for
Nem precisa me chamar
Tão perto que eu estou...

Mas seu medo de perder
Não te deixa me olhar
Esqueça o que passou
Que tudo vai mudar...

Agora eu posso ser seu anjo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal
Você me tem
Não vai se sentir só
Meu amor!...

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Hei! Hei! Hei! Hei!
Sua boca vai ter tanta sede
De me tomar
Se quiser!
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão!
Deixa eu te levar...

Eu penso te tocar
Te falar coisas comuns
E poder te amar
O amor mais incomum
Não deixa o medo te impedir
De chegar perto de mim
O que aconteceu ontem
Não vai mais repetir...

Me deixa então estar contigo
Seus desejos sei de cor
Pro bem e pro mal
Você me tem
Não vai se sentir só
Meu amor! Se quiser!...

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede
De me tomar
Se quiser!
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão!
Deixa eu te levar...

Me deixa ser real
E te ajudar a ser feliz
Porque eu sou o seu fogo
Tudo que você quis
Tudo que você quis
Eeeeeh!...

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede
De me tomar
Se quiser!
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão!
Deixa eu te levar

Sempre que quiser um beijo
Eu vou te dar
Sua boca vai ter tanta sede
De me tomar
Se quiser!
Sempre que quiser ir as estrelas
Me dê a mão!
Deixa eu te levar

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Saudade



Saudade, é a palavra mais bonita da língua portuguesa, onde somos incrivelmente privilegiados por termos em nosso vocábulo uma palavra para exprimir o que há de tão solitário e ao mesmo tempo tão imenso, tão intenso que é esse sentimento.

Saudade, nó na garganta, vontade de gritar por algo que não possuímos mais, querer alguém que não está mais ao nosso lado, algo que já foi ou que já deixou de ser, sem nunca ter sido, é a perda da oportunidade que deixamos passar, seja por imaturidade, comodismo, ou por simplesmente ignorância, por não nos darmos conta de quanto isso nos faria sofrer...

Saudade, é a falta daquilo que já tivemos, é o desejo incontido de voltar por 10 minutos no tempo, com tempo apenas para mais um beijo e um abraço daqueles de urso, e depois estar pronta para a morte.

Saudade, o que não daríamos para amenizar esse sufoco dentro do peito, chega a doer de verdade, é um sentimento abstrato, que nos trás uma situação concreta da dor.

Saudade, quanta saudade tenho guardada dentro de mim, a ponto de querer gritar até perder a voz, insistir com algo que é mais forte que nós.

Saudade é um sofrimento particular, é uma tortura que todo ser humano carrega dentro do peito. Só não a guarda, quem nunca amou.

Saudade, não sei se você é uma benção ou maldição. Se eu nunca tivesse amado, não carregaria esse peso da ausência que você me trás, mas também quantas saudades trago com carinho no meu coração. Saudades boas, àquela dorzinha é mais amena, é suportável e até aprazível.

Saudade, nós deveríamos ter uma cota máxima desse sentimento dentro do peito; mas a natureza não foi prudente com a humanidade, vamos acumulando no peito, a cada novo sentimento, ficará cada qual com sua parcela de saudade, de acordo com a importância de cada sentimento, uns mais, uns menos, mas sempre cada um terá sua cota.

Saudade, ou a gente aprende a viver com ela ou a gente morre, porque ela sempre irá existir entre aqueles que amam.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bolo Dorothéa

Ingredientes

Para a massa:
- 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 2 colheres (chá) de fermento em pó
- 2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio
- 2 colheres (chá) de canela em pó
- 1 colher (chá) de sal
- 1 ½ xícara (chá) de óleo vegetal
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 4 ovos inteiros
- ½ kg de cenoura ralada
- ½ xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
- ½ xícara (chá) de uvas passas
- Óleo ou margarina para pincelar

Para o recheio ou cobertura:
- 2 copos de requeijão (gelado)
- ½ xícara (chá) de açúcar
- 2 colheres (chá) de essência de baunilha



Modo de preparo

Para a massa:

Numa tigela, peneire 2 xícaras (chá) de farinha de trigo, 2 colheres (chá) de fermento em pó, 2 colheres (chá) de bicarbonato de sódio, 2 colheres (chá) de canela em pó e 1 colher (chá) de sal.
Reserve.

Numa batedeira, coloque 1 ½ xícara (chá) de óleo vegetal e 2 xícaras (chá) de açúcar.

Bata bem até ficar uma pasta homogênea e branca.
Ainda batendo, junte 4 ovos inteiros (um a um).
Acrescente a mistura de farinhas reservada.
Desligue a batedeira e misture ½ kg de cenoura ralada, ½ xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente e ½ xícara (chá) de uvas passas.
Em duas formas redondas, com 22 cm de diâmetro, pincele óleo ou margarina e forre-as com papel-manteiga.

Divida a massa nas duas formas.

Leve para assar a 180ºC por cerca de 30 min ou até que fique dourado.
Desenforme ainda quente e retire o papel-manteiga.
Fure bem uma das tortas e coloque uma parte do recheio (o que sobrar servirá de cobertura).

Decore com fios de cenoura ou a seu gosto.

Para o recheio ou cobertura:

Numa batedeira, bata 2 copos de requeijão (gelado), ½ xícara (chá) de açúcar e 2 colheres (chá) de essência de baunilha até que o açúcar se dissolva totalmente e se incorpore ao requeijão.

Leve para geladeira por 1 h para firmar novamente o requeijão.

Rendimento: 8 porções

UMA DELÍCIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Mais uma...

Me alcance onde eu estiver...

Que valha a pena esse amor.

Me encante com seu sorriso...

Que será prá sempre seu, o meu amor!!!

sábado, 1 de agosto de 2009

Profundeza

Te miro, fixo meu olhar no seu; sem nenhum disfarce você me despe a carne e encara minha alma. Seu desejo invade meus sonhos, transborda meu corpo. Suas águas contornam meus obstáculos e eu viro enchente...
Sou náufraga do teu amor.
Sou resgatada, imaculada, como se nunca outras mãos tivessem me tocado. Desejo impetuoso ataca com lascíva, sugando poros e abrindo mentes. O inferno com você vira meu paraíso.
Teus dedos degustam meu corpo e sua língua aprecia meu gosto, como um bom vinho.
Minha libido grita e o cheiro dos corpos exalam o mais puro néctar de feromônios...
Ímpar, o amor se funde, os corações se ajeitam e eu me aninho em seus braços, a respiração se acalma e assim ficamos em paz.