domingo, 23 de fevereiro de 2020

Borsch = Sopa de Beterraba, by Rita Lobo

Receita da Rita Lobo
#RitaLobo
#Culinária
Preparação: Tia Val Maiolini Hinn



INGREDIENTES
6 beterrabas
1 cebola
1 cenoura
1 talo de salsão
2 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (chá) de açúcar
1,5 l de caldo de carne
caldo de ½ limão
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto
gomos de limão a gosto para servir
endro (dill) a gosto para servir

MODO DE PREPARO


Preaqueça o forno a 180 °C (temperatura média).
Descasque e corte as beterrabas em quartos. Corte um pedaço grande de papel alumínio e coloque numa assadeira. Disponha as beterrabas no centro e regue com o azeite. Una e dobre as pontas do papel-alumínio formando uma trouxinha. Leve ao forno para assar por 50 minutos até ficarem macias – para verificar o ponto, espete as beterrabas com uma faca.
Descasque e pique fino a cebola. Descasque e passe a cenoura pela parte grossa do ralador. Lave, descarte as folhas e pique fino o talo de salsão. Assim que estiverem macias, retire as beterrabas do forno e reserve.
Leve uma panela grande ao fogo médio com a manteiga para derreter. Acrescente a cebola, a cenoura e o salsão, tempere com uma pitada de sal e refogue por cerca de 10 minutos, até que os legumes fiquem bem macios.
Junte as beterrabas assadas, o açúcar e o caldo de carne. Misture, aumente o fogo e deixe cozinhar até ferver. Abaixe o fogo novamente, tempere com sal e pimenta a gosto e deixe cozinhar por mais 30 minutos para o caldo absorver os sabores dos legumes.
Transfira os legumes com o caldo para o liquidificador. Junte o caldo de limão e bata até a sopa ficar lisa. Atenção: segure firme a tampa do liquidificador com um pano de prato para evitar que o vapor quente empurre e abra a tampa. Caso seu liquidificador não comporte o volume da sopa de uma só vez, bata em duas etapas.
Transfira a sopa batida para uma tigela e leve à geladeira por no mínimo 1 hora. Prove depois que a sopa estiver fria para ajustar o sal e a pimenta – após esfriar muda o sabor. Sirva acompanhado de gomos de limão, creme de leite fresco batido, dill e torradas com sardinha.

PARA A VERSÃO REFOGADA

Se não quiser usar o forno, prepare a sopa com a beterraba refogada. Em vez de 6, use 4 beterrabas descascadas e raladas. Após refogar a cebola, a cenoura e o salsão por 10 minutos, junte a beterraba ralada e refogue por mais 2 minutos. Acrescente o caldo de carne, o açúcar, sal e pimenta e siga com o preparo da sopa como descrito anteriormente.







Jason Mraz - Lucky (feat. Colbie Caillat)

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Vichyssoise - by Rita Lobo

Vichyssoise

Receita da Rita Lobo
#RitaLobo
#Culinária
Realização: Tia Val Maiolini


INGREDIENTES
2 batatas
2 talos de alho-poró
1 cebola
1,5 litro de caldo de frango
2 colheres (sopa) de manteiga
½ xícara (chá) de creme de leite fresco gelado
sal e pimenta-do-reino moída na hora
cebolinha francesa fatiada a gosto
creme de leite fresco gelado a gosto para servir







 MODO DE PREPARO
1. Lave, descarte as folhas e corte a parte branca do alho-poró em rodelas finas. Descasque e pique fino a cebola.

2. Lave e descasque as batatas. Sobre um prato (ou assadeira pequena) passe as batatas na parte fina do ralador - assim elas desmancham ao cozinhar e engrossam a sopa. Reserve as batatas raladas com o líquido.

3. Coloque a manteiga numa panela média e leve ao fogo médio. Assim que derreter, acrescente a cebola, tempere com sal e refogue por cerca de 3 minutos até ficar bem murcha. Junte o alho-poró e refogue por mais 3 minutos, até murchar.
4. Regue com o caldo de frango, acrescente as batatas raladas (com o líquido) e misture bem. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto e aumente o fogo para alto. Deixe cozinhar até ferver.

5. Assim que ferver, diminua o fogo para baixo e deixe cozinhar por 30 minutos, até a sopa engrossar, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.

6. Desligue o fogo e transfira a sopa para uma tigela. Leve para a geladeira e deixe por, no mínimo, 40 minutos para esfriar.





7. Na hora de servir, retire a sopa da geladeira e misture ½ xícara (chá) de creme de leite fresco. Divida em 4 pratos fundos (ou tigelas) e salpique com cebolinha francesa fatiada. Sirva a seguir com creme de leite fresco gelado a gosto. 





PARA CAPRICHAR NA APRESENTAÇÃO

Reserve a metade de um alho-poró e corte, no sentido do comprimento, em tiras finas. Refogue as tiras com azeite até ficarem bem douradas e sirva sobre a sopa.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Waltinho

Vontade de te abraçar, Waltinho, sinto muito sua falta, queria tanto que tivesse hora de visita no céu. Eu queria tanto conversar com você, ouvir sua voz, contar como está minha vida e saber da sua. Como é sua vida aí, se você está bem, se está acolhido pela nossa família espiritual, se Nossa Senhora realmente te recolheu - como eu imagino que tenha sido sua passagem. Te amo, meu irmão, eu te amo e esse amor é para sempre. Quanta falta você me faz, meu irmão Walter Sieczko dos Santos, irmão de Andreia Sieczko dos Santos, para todo o sempre! 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Saudade é minha metade...

Meu irmãozinho... a saudade só faz crescer. Esteja bem por favor! Recebe meu amor, meu carinho, minha saudade!!! 
Walter Sieczko dos Santos, esteja com a Mãe de Jesus!

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Por uma questão de ponto de vista...


Nem sempre agimos e sentimos da mesma forma, o que pode ser muito ruim para uns, pode ser tolerável para outros e ótimo para os demais. Precisamos ter empatia com nós mesmos, precisamos deixar de ser tão cabeça dura, e não exigirmos tanto de nós. Vamos devagar, um passo de cada vez... Tentar enxergar todas as coisas sob um outro prisma... difícil... mas não impossível. Devemos tentar!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

o AGRADECIMENTO que nos faz FELIZES!

TEXTO RETIRADO DA INTERNET (desconheço o Autor).


 Um famoso escritor estava em sua sala de estudo. Pegou a caneta e começou a escrever:

📌 No ano passado precisei fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar. Tive que ficar de cama por um bom tempo.

📌 Nesse mesmo ano, cheguei a idade de 60 anos e tive que renunciar ao meu trabalho favorito. Havia permanecido 30 anos naquele editorial.

📌 No mesmo ano, experimentei a dor pela morte de meu pai e meu filho fracassou em seu exame médico porque  teve um acidente  de automóvel e ficou hospitalizado por vários dias. A destruição do carro foi outra perda.

Ao final escreveu:

“FOI UM ANO MUITO MAL!”

✅ Quando a esposa do escritor entrou na sala, o encontrou triste em meio aos seus pensamentos. Por trás dele, leu o que estava escrito no papel.

Saiu da sala em silêncio e voltou com outro papel que colocou ao lado do papel de seu marido.

Quando o escritor viu o papel, encontrou escrito o seguinte:

💞 No ano passado finalmente me desfiz de minha vesícula biliar, depois de passar anos com dor.

💞 Completei 60 anos com boa saúde e me retirei do meu trabalho. Agora posso utilizar meu tempo para escrever com maior paz e tranquilidade.

💞 No mesmo ano, meu pai, com a idade de 95 anos, sem depender de nada e sem nenhuma condição crítica, conheceu seu Criador.

💞 No mesmo ano, Deus abençoou o meu filho com uma nova oportunidade de vida. Meu carro foi destruído, mas meu filho ficou vivo sem nenhuma sequela.

Ao final, ela escreveu:

“ESSE ANO FOI UMA GRANDE BENÇÃO!”

❗Eram os mesmos acontecimentos, mas com pontos de vista diferentes.

❗Se refletimos que poderia ter acontecido algo mais estaremos verdadeiramente agradecidos ao Senhor.

👎 Não é a FELICIDADE
  que nos faz AGRADECIDOS,

👍 mas, sim,
  o AGRADECIMENTO
     que nos faz FELIZES!

❗Sempre há algo para agradecer!

❗Você escolhe como escrever sua história!


TEXTO RETIRADO DA INTERNET (desconheço o Autor).

AS 3 verdades da vida!

imagem retirada da intrnet

Talvez...

Talvez quando a vida me der esse carinho, eu volte a sorrir...


terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Todo o dia eu sinto saudade de alguém

Todo o dia eu sinto saudade de alguém. 

E nada é mais “para sempre” que a saudade.
Tudo que pensamos ser para sempre, realmente não o é... O amor passa, acaba quando não é cultivado, correspondido, a fome passa quando se é oferecido um banquete, lágrimas secam e a noite passa, fazendo da escuridão, um novo raio de sol. Mas o sentimento da saudade não tem fim... essa sim, é para sempre. Engana-se quem diz que saudade vai e vem, que saudade passa com o passar do tempo. Vai ano, entra ano, e a saudade só faz crescer em montantes numéricos indefiníveis. A saudade é saudade, seja aquela que dói, seja aquela que chega amena, com gosto de sofrimento e aquele apertinho na garganta. Mas ela é para sempre, e nunca diminui. Não cessa, não acalma quem a sente. A saudade entra como se fosse a dona da casa, escolhe um canto qualquer dentro da mente, do coração e ali fica, se instala... doendo, fazendo sentir-se, incólume aos apelos do corpo, da alma. A saudade mata, tortura; outras vezes, acostuma-se com ela, mas quando menos se espera, um vento, um cheiro, uma lembrança, ela cresce com tudo, vira avalanche e transborda por todos os poros. Insuportável, viramos uma miséria humana, um lixo, o coração - a lata desse lixo. Então, muitas vezes, a gente chora, esperneia, lembra dos fatos, das dores, de tudo que não foi vivido, a falta, o nó na garganta, a inércia para lutar, porque faz-se impossível lutar contra a saudade. Saudade é tudo aquilo que ficou, daquilo que não temos mais. Aprende-se a sobreviver a ela... mas a vida nunca mais será a mesma.



domingo, 2 de fevereiro de 2020

Apaga o fogo... evite queimadas em sua própria vida!

Quem passa por muitos conflitos, percalços, intrigas e mágoas em sua própria vida, precisa aprender a conter as queimadas afetivas e espirituais a fim de proteger a a esperança que sempre deve nos acompanhar, de sermos capazes de gerir e dar seguimento nos nossos caminhos... Tem gente que adora ver o circo pegar fogo na vida alheia. Sentam-se e regozijam-se colocando lenha na fogueira, seja através de um mal conselho, ou uma opinião sobre a a vida dos outros. Precisamos aprender a nos blindar contra esses espíritos malfazejos... a grande parte, aqui encarnada, em forma de parentes, amigos, colegas de trabalho, de estudo... sejam lá que forem, nossa paz de espírito depende de nós mesmos. Existem seres que se alegram com nossa tristeza, que criam fofocas ou trazem à tona, lembranças de problemas dolorosos que fazemos de tudo para esquecer. Precisamos da sobriedade, da capacidade de segregar e manter uma distância segura de pessoas que nos fazem mal. Que nosso Anjo da Guarda nos guie e nos proteja de gente assim... a vida já é difícil demais para darmos oxigênio a quem deseja nos matar pelo fogo da discórdia, da inveja, do egoísmo e da maldade alheia, que no fim das contas, corre no sangue de todos nós... Então, devemos nos cuidar dos próximos, assim como de nós mesmos, quando iniciamos uma auto sabotagem contra nossos próprios sonhos e desejos... é um auto cuidado diário... vamos nos proteger, vamos nos cercar de bons sentimentos a fim de nos mantermos fora desse círculo vicioso que nos ronda. Evite as queimadas em sua própria vida, vamos apagando o fogo da desesperança, do destempero emocional, que sejamos firmes e fortes para nosso desenvolvimento físico, emocional e espiritual. Orai e vigiai é o lema! A gente nunca sabe de onde virá a pancada... Sejamos atentos, fortes e confiantes que nunca estamos sós, tem sim uma força superior a nos guiar... mas precisamos estar a postos, e fazer também a nossa parte!!!

Paz e bem!


O Blog faz 11 anos


O texto abaixo foi do ano passado... fora os 10 anos do Blog - que eu pensei que fizesse esse ano de 2020 e na verdade, hoje já faz mais 1 ano = 11 anos. Vou repetir o que escrevi no ano passado: Meu Deus, quanta coisa mudou nestes últimos 11 anos, eu não lembro mais de como eu era antes, eu não sou mais quem já fui há 10 anos atrás... o blog mudou, a vida mudou, eu mudei... minha vida era TOTALMENTE diferente do que eu vivo agora. Nunca pensei que uma pessoas pudesse mudar tanto... nem tanto "a pessoa", mas a vida da "pessoa". É claro que a essência está escondida em algum lugar dentro de mim, mas a realidade da vida nos mostra o quanto a vida dá rasteira na gente. Hoje eu contabilizo muitas dores, muitas decepções... minhas alegrias estão esquecidas num passado tão longínquo quanto inacessível... só me restam as lembranças de quem eu já fui e das coisas que eu vivi. Estou tão cansada, mas tão cansada, que eu não sei se esse cansaço é normal ou se é outra coisa. Minhas esperanças em dias melhores, são ínfimas, parece que não tenho mais "torque" pra sair em busca do que acho importante, pois minhas prioridades mudaram e o que era tão importante "ontem", já não faz mais sentido hoje. Levantar-se após uma queda, era tão normal... e no presente faz-se tão dificultoso... Não sei se é a idade, se é o peso das tristezas, das decepções, perdas... ai, que saudade de quem eu era... tão forte, tão impetuosa, onde foi parar aquela força que eu esbanjava tanto? Como minhas prioridades mudaram, a sobrepujança da juventude, tudo, tudo era tão diferente. Minha mãe diz que isso tudo vai passar e que eu vou ficar melhor... não sei se ela diz isso para me animar, porque eu a vejo tão cansada também... talvez queira me dar força, me fazer acreditar que a tristeza um dia vai passar. Mas eu duvido muito disso, só não posso contar isso a ela... Façamos de conta que estamos bem, que a vida segue seu rumo normal... como aquela música, versão do Fabio Jr.:

Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos,
vazios
Sorri,
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri,
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados,
doridos

Sorri,
Vai mentindo a tua dor
Que ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz

Assim, vou seguindo mais um ano, deixando aqui nesse cantinho, minhas experiências sobre minha história, eu preciso escrever para não enlouquecer. Eu preciso escrever para nunca esquecer e agora, mais do que nunca, registrar a minha vida com o Waltinho, meu querido irmão, meu primeiro e mais amado amigo, minha maior herança e a melhor parte de mim; porque  depois que meu irmãozinho se foi, um pedaço grande da minha existência foi embora com ele. Nada nesse mundo tem mais importância do que as lembranças que eu tenho com o Waltinho. Nada, absolutamente nada é mais importante pra mim, do que a história que vivemos e compartimos. Existe uma Andreia antes do falecimento do Walter, e outra Andreia após a tragédia que foi a passagem dele. Eu nunca vou entender porque tanta crueldade, tanto egoísmo... eu não pude me despedir do meu irmão canceroso, por causa de uma alma sebosa e egoísta. Ele ia morrer, fato! Mas ele podia ter morrido segurando a minha mão, sendo abraçado e acariciado pela nossa mãe. Nosso sangue, nossa família base, nosso início, ali com ele, rezando, se despedindo, entregando ele nos braços de Nossa Senhora... mas infelizmente a história não terminou assim. Nem soubemos da morte do Waltinho, nem pude comparecer em seu enterro, meu irmão foi enterrado numa cova rasa, ridícula, indigna, para quem tem uma jazigo perpétuo da família Sieczko. Os restos mortais do Waltinho, foram comidos por ratos, indigno, cova rasa e ralé... Isso é fato, e contra fato, não resta sequer um argumento. Tudo isso por crueldade e egoísmo de uma pessoa seca e asquerosa, que tirou de mim, a irmã de sangue e da nossa mãe, um direito natural  (se é que enterrar um familiar mais jovem é natural). Isso nunca terá perdão. Meu irmão não era um pedaço de carne pra ser tratado como propriedade, ele tem família. A morte do Waltinho não foi apenas a morte do Waltinho... Isso é uma novela mexicana sem fim, que traumatizou toda uma família e que deixou cicatrizes latentes, todo dia, sangra... Eu não pude dar adeus, eu não pude ver meu irmão pela última vez, meu irmão poderia ter falecido de câncer no pâncreas, com metástase no fígado, baço, peritôneo... mas ele foi sacrificado antes do tempo, como um cachorro, por pessoas vis, a quem entrego nas mãos de Deus para que recebam um julgamento justo. Eu confio na Justiça de Deus, porque eu creio em Deus e se Deus me deu o Waltinho como irmão é porque teve um propósito, mas o livre arbítrio de seres desumanos sobrepujou os direitos de uma família inteira, e eu creio que isso terá um preço. Eu não consigo mais ser quem eu era antes, eu não consigo conviver com a falta do adeus que era meu direito dar. Gente ruim o mundo tá cheio, mas não deveriam ter mexido com meu irmãozinho. Eu rezo a Deus todos os dia por justiça. Eu creio. Nada do que possam falar, justifica esse ato horroroso, falta de empatia, falta de respeito, nem todos os anos de vida que me restam em terapia, poderá me fazer entender esse desatino. Há 11 anos atrás, eu tinha meu irmão, eu tinha uma vida mais intensa, mais alegre, hoje, infelizmente, não tenho mais o que comemorar. Meu Blog hoje é um arquivo das minhas memórias, uma forma de manter o Waltinho vivo, em cada palavra minha... E se algum dia, se eu chegar a ficar velhinha, que eu tenha olhos para ler e relembrar tudo que vivemos juntos. Meu irmão, WALTER SIECZKO DOS SANTOS, meu bebê, meu Manequinho de verdade, meu primeiro amigo, minha maior herança, definitivamente a melhor parte de mim. Quanta saudade, meu irmão, quanta saudade... 





Há 10 anos atrás eu ainda era uma menina. Há 10 anos atrás eu ainda era uma pessoa feliz, sem nenhuma perda significativa. Eu era ímpar, altiva, cheia de si... Eu era alguém que hoje, já ficou pra traz. Eu não me lembro quando eu era antes, do que sou agora. Meu Blog mudou, a vida mudou, eu mudei. Estranho ler o início do Blog em 2009... minha vida era totalmente diferente do que é agora, meus pensamentos, completamente diferentes, meus desejos, o sentido que eu tinha da vida, minha vida familiar, profissional, pessoal... o meu eu de hoje não cabe em quem fui ontem, e vice e versa. E posso comparar facilmente com todas as palavras escritas aqui nesse meu cantinho, que nem sei porque comecei, e nem sei como consegui extrair tanto de mim. E continuar exprimindo como um espelho de minha alma. Esse Blog fala tanto de mim, que chego a pensar se é seguro manter tantos sentimentos expostos em palavras. Algumas vezes, eu pensava se esse cantinho se perpetuaria, se eu conseguiria tempo e paciência em exportar sentimentos, mágoas, dores, desejos, sentimentos, esperança e algumas alegrias. E eu coloquei muito mais que isso... eu consegui escrever por 1 década! Meu Deus, quanta coisa tem aqui. Um manual de instruções para minha pessoa, de mim para mim, de mim, para o mundo, de mim para os amigos e eventuais leitores que por um descuido passaram por aqui. Quantas experiências, quantos causos, quantas e quantas lembranças... Ahhhh, minhas lembranças! Todas tão minhas, embora livremente escritas para qualquer um ler... mas quantas histórias escritas entrelinhas... Tudo o que está escrito aqui, foi vivido por mim, cada linha, eu senti, eu vivenciei... e embora alguns possam achar que não tenham início-meio-fim, tudo tem um porquê, tudo tem um motivo, uma história, uma razão de estar aqui nesse meu cantinho, meu Blog, meu lugar no ciberespaço. Talvez não tenha importância para a maioria das pessoas, talvez, julguem excesso de exposição.. mas e daí? Te garanto que tem muitas outras histórias, contadas subliminarmente em cada post... e um desavisado, nunca vai saber interpretar o manual da minha história... E também, estou pouco me ligando para o julgamento de quem lê. O Blog é meu e ele nunca reclamou de mim... Cada vez que eu entro aqui, e clico em uma nova postagem, eu sei que meu Blog se alegra com esse pequeno gesto. Mesmo quando eu venho extremamente triste, com tanta água nos olhos, que as letrinhas ficam turvas... e nada eu consigo ler. Minhas palavras sentem o peso da cada lágrima que rola rosto abaixo... cada ruga e cada marca de expressão que ganhei nos últimos 10 anos, o Blog não reclama de mim, meu Blog não me julga, não se importa com o teor das postagens, ele vai guardando minhas memórias, não importam se boas ou más... apenas guarda minhas lembranças e sentimentos. Tá tudo guardadinho aqui! E eu somente agradeço por este espaço, por todos os anos que chego aqui para guardar um bocadinho de mim. Meu Blog tá crescendo, ficando rapaz... e minhas histórias começam a pesar... estou ficando velha, cada dia que passa, a saudade vai tomando conta da minha vida, a dor da perda do meu irmão, vai apertando o meu peito, e em nada pareço com a mulher impetuosa que escrevia contos de amor. Meus desejos hoje se tornaram interiores, olhar cada vez mais para dentro de mim, não sei como será ano que vem, nem sei quem serei daqui há 10 anos pra frente... nem sei se estarei caminhando por aqui. Mas isso também não me assusta. Já vivi o bastante para aprender o que a vida tem pra nos ensinar. Fica desde já, o meu agradecimento: meu eterno agradecimento ao meu cantinho, que guarda todos os momentos importantes da minha vida, sejam estes, bons ou ruins... afinal de contas, não sou eu a dona da minha vida. Aprendi que não sou dona de nada, muito menos do meu viver. Quem me comanda é a força Suprema que vem de Deus. Basta um sopro, um suspiro e eu posso estar aqui, ou não. Cabe a mim, experimentar todos os sentimentos cabíveis ao ser humano. Já fui criança, jovem, mulher, já fui feliz, já me senti a dona do mundo, e já me senti a pior das pessoas, já ganhei e já perdi o maior tesouro da minha vida. Hoje, apenas, ainda sou eu, sou o que sobrou de tudo que já me foi tirado, depois de tudo que já ganhei, somando e diminuindo, dividindo e multiplicando, sou o que ficou, e tenho ainda algo mais a viver, até o dia que for chamada para partir. Não depende de mim. Hoje sou uma senhorinha, quase chegando aos 50 anos de idade, com muitas vivências, as quais não me arrependo de nada, mas que talvez se eu pudesse (voltar no tempo), não tornaria a fazer. Se fiz, foi porque quis, então não há porque se culpar. Se não foi bom, paguei o preço. Não devo absolutamente nada à vida. Paguei cada centavo de todas as minhas escolhas. Então é isso. 10 anos de Blog. Pretendo continuar nesse espaço, embora não tenha muita novidade, muito menos muita alegria... mas vamos vivendo. Sou uma sobrevivente, e não vou desistir nunca de viver tudo o que a vida me mandar.