sábado, 30 de novembro de 2019

ORAÇÃO DO AMOR PRÓPRIO


ORAÇÃO DO AMOR PRÓPRIO

"Com carinho eu me cuido e me amparo a cada passo, a cada queda. Sei que minha força se refaz no meu tempo, e nele meu coração celebra.

Que eu não me critique ou me culpe, drenando assim minha própria energia. Que eu saiba respeitar o meu tempo de florescer a cada dor, que eu possa também me permitir a alegria.

Que antes de eu cuidar do outro, eu olhe para a minha vida, regue o meu jardim para que a doação não me deixe um buraco e eu me sinta depois dolorida.

Que eu não abandone a mim mesma, esperando que alguém venha me salvar, ao invés disso que eu saiba me olhar com amor e me curar.

Que eu saiba primeiro me encontrar, antes de me doar.

Que eu possa respeitar os meus próprios limites e aprender a dizer não quando essa é a minha real vontade e direção.

Nos erros que cometo, que eu possa me olhar com todo amor e compaixão, pois sei que faço e dou o meu melhor, que eu aprecie a autogratidão.

Em cada alegria celebro a grandeza de ser quem sou, sem querer ser uma imagem que pintaram de mim, esse tempo acabou.

Com carinho eu me cuido e me amparo a cada passo, a cada queda. Sei que minha força se refaz no meu tempo, e nele meu coração celebra."


==> Texto retirado da Internet

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Amigos, tudo de bom!

 Vamos ali, presentear a alma com novos ares, renovar as esperanças ao lado de amigos de verdade!!!!

BUENOS AIRES É LINDA!


domingo, 17 de novembro de 2019

Reunião de Mães que perderam seus filhos e filhas - Nov 2019


Quando a saudade une a mesma dor, a gente se sente acolhida, são tantas histórias, tantas famílias, tantas mulheres com vidas diferentes, idades, credo, cores... mas todas tem o mesmo sentimento de perda, sentem a mesma saudade, e tem os melhores e mais acolhedores abraços do mundo... como se no meio de cada abraço, tivesse um pouquinho da perda preenchida. Encontro de Mães que perderam seus filhos. Um dia de confraternização, onde cada uma leva sua dor, e o pedacinho de coração que ainda possuem, para doar umas as outras, a fé e a esperança de um reencontro, um afago de Deus, a sustentação do corpo e da alma quebrantada, um apoio para seguir a vida, acordar a cada manhã, e seguir até o fim da missão de cada uma delas.


Eu não sou mãe, mas sou uma irmã que sofre demais a perda do caçula. Que sofre e que não consegue segurar as lágrimas dentro dos olhos... minhas águas transbordam, a saudade me sufoca e tem dias que não consigo respirar. Eu não consigo imaginar a dor de uma mãe que perde seu filho. Eu tenho minha mãe do meu lado, mas não consigo conceber a dor que sufoca em seu peito. Assim... eu escuto de outras mães, o sentimento é o mesmo. A dor é igual. Tem mãe jovem, mãe idosa, mãe que perdeu um filho há pouco tempo, mãe que perdeu seu filho ou filha há muito tempo, tem mãe que perdeu 2 filhos e até uma mãe que perdeu seus 3 filhos... inacreditável, mas é verdade. É tanta dor, que não consigo expressar em palavras... a gente escuta, sente, abraça e pede que Deus dê forças a cada uma delas, para que todas essas mães possam seguir adiante, pois muitas ainda tem filhos pequenos ou outros filhos que precisam delas. Eu não suportaria passar por dor maior do que já passo. Perder meu irmão foi a pior e mais dolorosa experiência que tive e que terei até o dia do meu descanso final. Não há um só dia que não lembre do Waltinho, que eu não sofra, que eu não tenha vontade de chorar. Nada foi tão ruim do que perder meu irmão - principalmente da forma maldosa que foi... Quando fui convidada para a confraternização, não imaginei que haveria uma surpresa pra mim, a camisa de "irmãos para sempre" que o Grupo de Mães amigas fez pra mim. Na mesma hora, meus olhos transbordaram, vem tudo, volta tudo numa velocidade intangível. Todas as lembranças chegam como um raio. Dá aquele nó na garganta e aquela vontade de vomitar, misturada com a saudade, o aperto no coração e a falta de ar. Limpei minhas lágrimas, recebi abraços e fui ao banheiro, lavar o rosto e colocar a camisa do Waltinho.  Meu irmão, meu primeiro amigo, minha melhor herança, meu mais precioso tesouro.


Nesse encontro, como disse, tem várias mães, de formas diversas, histórias diferentes, de diversos lugares do Brasil. Todas unidas pela mesma dor. Todas com o sorriso no rosto e lágrimas na alma. Todas passaram pela pior experiência que uma mãe pode ter, que é ver um filho ir embora antes dela. Só mesmo Deus para dar a força necessária para seguir adiante, mutilada, sem um pedaço do seu coração. Mães que perderam seus filhos, são mães sem nome, não há definição na língua portuguesa, e em nenhuma outra língua conhecida.  Se um filho perde os pais, é órfão, se alguém perde o cônjuge, é viúvo... Mas como chamar a mãe que perde seu filho? Mães sem nome, só quem conhece essa dor, sabe o que é de fato. Que Nossa Senhora possa abraçar a todas as mães que perderam seus filhos, com seu manto azul sagrado e que lhes conceda a força necessária para continuar a viver. Mães amigas na dor, saudade amiga da alma.
#mãesamigas
#mãessemnome

Agradeço o carinho, o suporte que deram a minha mãe pela perda do Waltinho. Agradeço a acolhida, cada abraço que recebi, cada história que ouvi, cada detalhe do filho amado de vocês. Obrigada por existirem (mas não gostaria que existissem mães sem filhos), obrigada pela comida gostosa que fizeram - comida de uma mãe de São Paulo, que veio trazer seu carinho em forma de culinária às mães do Rio de Janeiro. Ás mães de outros estados, às mães adotivas que sofrem tanto quanto às mães biológicas. Eu ouvi tantos relatos, que fiquei emocionada demais. Chorei o dia todo, saudade, tristeza, pesar, carinho, alegria, saudade, tristeza, pesar, carinho... tanta emoção misturada... mas os abraços e os ouvidos são lenitivos às almas. Precisamos ouvir, precisamos escutar as dores de todas as mães que perderam seus filhos. Muitas vezes, sofrem e choram caladas, porque não se sentem à vontade de falar dos seus sentimentos com familiares e amigos, que não entendem a necessidade de colocar pra fora toda a dor, toda a angústia. Não guardem esse sentimento. Falem... falem todos os dias, e quando quiserem. Eu falo do Waltinho todo dia, eu falo com o Waltinho todo dia... eu só não escuto a voz dele, mas eu sei que ele me ouve. Eu falo do meu irmão como se ele estivesse vivo, porque realmente está - dentro do meu coração, nas minhas lembranças, na minha vida... e não quero que ele saia do meu peito. Minha terapia é falar, externalizar meus sentimentos nesse cantinho, nesse blog, que passou a ser meu diário de dor, de saudade, de tudo que eu  quiser falar, de tudo que eu precisar expor. Eu falo, escrevo, choro, relembro memórias, troco de assunto como troco de roupa, simplesmente porque eu não tenho que seguir protocolos, o blog é meu, o irmão é meu, a saudade é minha, a dor é minha e eu me sinto melhor quando tento colocar em palavras meus sentimentos. Mães, falem de seus filhos, não sufoquem o sentimento dentro do peito. Se precisarem falar, eu estou por aqui, o Grupo de Mães Amigas, também está aqui pra ouvir a abraçar. 








sábado, 16 de novembro de 2019

Saudade da minha Vózinha - Alda Rodrigues Barros


Saudade é o nome que se dá para aqueles que amamos, e por alguma razão, não conseguimos mais ter o contato físico, escutar a voz, conversar, dar um abraço.

Nos últimos anos, a saudade tem sido minha melhor amiga, porque não me deixa sozinha, nunca! Ah, que saudade de tanta coisa, de tanta gente que se foi, que partiu e que não consigo mais falar ao telefone, nem ir visitar, nem ouvir as histórias... 

Mas só sente saudade, aquele que muito amou!

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Gente amarga, seca, ruim



Tem gente que nasceu pra ser ruim. Cruzes, chega a dar pena. Ninguém pode escolher ser ruim... isso deve ser de nascença. Rezo para que se mantenham bemmmmmm longe de mim.

O pior é quando essa estirpe de gente ruim entra na nossa família, se chega através de amigos... Meu Deus que castigo!

Toma-lhe reza forte para afugentar esses bichos doidos... vai com teu lexotan pra lá, praga! 

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Horário de visita no Céu: eu queria tanto!

Essa saudade que não passa... que a gente espera que passe, mas não passa nunca... minha companheira de 24 horas por dia: Saudade.

Ah, como eu queria agendar uma visitinha aí no Céu, só pra ver o mais lindo de todos os Anjos, meu irmãozinho Waltinho.

Nunca te esqueço, irmão. Nunca!

terça-feira, 12 de novembro de 2019

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Hoje, 11/11/19


Que assim seja esse dia, multiplicado por tanto outros que virão.
Enquanto eu estiver nesta terra, haverá luta, uma batalha por dia, cada amanhecer, terei que vestir minha armadura e guerrear para me manter viva, para me manter no controle da minha vida, não cair em armadilhas, para ter o respeito daqueles que estão sentados à espera de uma caída. Lutar, sobreviver, e viver dia após dia, com a benção de Deus e com a proteção do meu Anjo da minha Guarda, que me mantém sob suas asas, e nos momentos de lentidão e cansaço, me carrega em seus braços e me fornece o lenitivo necessário para mais uma batalha. E assim, eu vou seguindo, às vezes apressadamente e com fúria, outras vezes, fatigada e abatida, mas sempre acompanhada Daquele que me sustenta e que me permite despertar a cada dia. Enquanto eu estiver nesta terra, significa que minha missão ainda não terminou, e eu vou seguir adiante sempre, não há outra alternativa que seja seguir em frente... mesmo nos dias de dor e lágrimas, eu vou continuar essa batalha chamada vida, até o momento que o Criador me chamar de volta à sua frente. Retroceder não é uma opção!

Vamos adiante!

domingo, 10 de novembro de 2019

Denorex...


Não confie em uma carinha de santa, de gente que fala mole, voz baixinha... dentro dos menores frascos, se guardam os maiores e mais potentes venenos. Não se deixe levar por conversinhas que não possuem base, dados. A realidade é uma só:  preto é preto, e branco é branco. Mentiras sinceras não agradam a ninguém que seja um ser humano verdadeiro. A falsidade é um dos piores defeitos da alma. Melhor se faz ter um inimigo declarado, que um amigo falso. Judas traiu Jesus com um beijo na face. Já senti na pele muito desse sentimento. Gentinha que estava comigo enquanto eu podia valer para alguma coisa, pagar uma conta, segurar uma barra pesada... Geralmente depois da morte de um ente querido, após passar por um sufoco de uma doença, essas pessoas descartam você como um papel toalha usado, que acabou de limpar a boca ao comer um leitão. É triste, mas é real. Você só vale enquanto é conveniente. Por isso, não acredite em tudo que você vê, em tudo que você ouve. Os sinceros de verdade, sejam amigos, parentes, colegas de trabalho, você só vai ver com certeza quem são, quando eles não saírem de perto de você... quando dividirem o teu peso, repartirem um quilo de sal e comerem contigo um prato de merda.  

Aí é a hora da verdade!
Se ainda não passou por essa experiência, faça como o Denorex: parece, mas não é!
Não confie!

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Pais não pedem perdão aos filhos



 Pais não pedem perdão aos filhos


Um GRANDE não pede perdão para um PEQUENO. Isso é infringir a ordem hierárquica da família. É infringir a ordem de chegada na vida! É um "subir queda d'água".

Filhos que esperam um comportamento assim de seus pais, se sentem superiores a eles. Não reconhecem sua grandeza por terem dado o essencial e o suficiente para esse filho estar aqui. Anseiam que seus pais fossem diferentes do que são esquecendo-se por completo que TODOS OS PAIS SÃO PERFEITOS, pois cumpriram 100% a função de pais. Eles passaram a vida adiante e isso é sem dúvida o mais importante.

Sem a vida, sem suas queixas.
Sem a vida, sem você.
Sem a vida, sem seus filhos.
Sem a vida, sem seus netos.

Portanto, se livre das suas exigências e exercite diariamente ficar apenas com o essencial. 

Essa nova postura frente aos pais não os isenta da responsabilidade dos comportamentos equivocados que tiveram, mas lembre-se: seus pais são apenas pessoas comuns. Falíveis e errantes, como qualquer outra pessoa.

Bert Hellinger


*Texto retirado da internet

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Os 5 estágios do luto

 

https://blog.psicologiaviva.com.br/os-5-estagios-do-luto/

Os 5 estágios do luto

Publicado em 14 de novembro de 2018 - Modificado em 13 de novembro de 20183 21.542 2 minutos de leitura

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Infelizmente não somos acostumados a conversar sobre a morte, nossa cultura não aborda isso com naturalidade. Pelo contrário, a maioria das pessoas pensam algo tipo: “Nem pense nisso…”, “Fecha a boca…”, “Não fale para não atrair…”.

Uma referência muito utilizada na compreensão do processo de elaboração de luto é a autora Elizabeth Kubler-Ross (1926-2004). Ela sugere que uma pessoa em iminência de morte (pacientes terminais) e as pessoas com vínculo afetivo (familiares, amigos, colegas) podem passar por até cinco estágios, geralmente nesta ordem e com peculiaridades:

Primeiro estágio: Negação

Consiste em uma fase de negação do acontecimento; a pessoa não acredita, acha que pode haver enganos. Esta fase está sujeita a ser vista como forma de defesa de algo improvável e pode durar minutos ou até mesmo anos (como nos casos das pessoas que continuam sempre esperando seus entes queridos).

Pessoa em iminência de morte e pessoa com vínculo afetivo: logo duvida, não acredita, pode achar que o outro está mal intencionado, tem dificuldade em ter a clareza desta realidade, pode querer esquecer isso e até mesmo buscar fatos e argumentos que neguem a realidade.

Segundo estágio: Raiva

Sentimento de raiva, dor, medo e culpa que podem variar muito em intensidade e freqüência. Esta fase é a mais delicada, a pessoa está incongruente e pode ter atitudes desagradáveis, piorando o clima diante de um tratamento ou em um velório.

Pessoa em iminência de morte e pessoa com vínculo afetivo: sente raiva de quem informou, do fato que causou, de alguém que poderia ter evitado, e se sujeita até a questionar Deus como sendo injusto, podendo ter reações imprevisíveis;

Terceiro estágio: Negociação/Barganha

A revolta anterior não trouxe alívio, aí vem os pensamentos sobre fazer algo para reverter o acontecido.

– Pessoa em iminência de morte e pessoa com vínculo afetivo: pensa em fazer promessas, pacto com Deus, receber uma graça ou milagre.

Quarto estágio: Depressão

Insucesso anterior gera esta fase de grande sofrimento, a maior colaboração de quem está ao lado pode ser um ouvinte paciencioso e apenas estar ao lado.

– Pessoa em iminência de morte e pessoa com vínculo afetivo: chora, se isola, repensa sobre a vida, quer deixar a vida do outro organizada de uma forma melhor, percebe a falta que o outro fará na sua vida.

Quinto estágio: Aceitação

Com o sofrimento um pouco mais suavizado, a pessoa faz reflexões e tem percepções mais congruentes com a situação, consegue ter “tranquilas expectativas”, facilitando a aceitação do ocorrido e possibilidades de reação.

– Pessoa em iminência de morte e pessoa com vínculo afetivo: percebe que nem tudo em sua vida está acabado e perdido, mesmo com dificuldades e limitações tem possibilidades de se reestruturar sem a pessoa perdida.

Por mais que seja difícil todos nós precisamos aceitar que um dia vamos morrer e precisamos estar conscientes que ao longo da vida vamos sentir a dor da perda de pessoas queridas.

Sempre que for conveniente, sugiro que todos conversem sobre a morte, como acredita que ela será; onde pode ser enterrado o corpo ou ser lançado se for cremado; quais seriam as últimas vontades e como os parentes próximos devem fazer com seus bens materiais e os órgãos, se podem ser doados.

Isso poderia ajudar muito as crianças e adolescentes a diminuírem seus traumas, e facilitaria a todos passarem pelos estágios de uma forma mais ágil.


domingo, 3 de novembro de 2019

Para sempre e todo o sempre, irmãos!


Sempre foi assim, sempre grudados, até tinham as picuinhas da infância, os cascudos e as broncas pra tomar banho, tirar os sapatos do meio da casa... o escândalo que fiz quando descobri você fumando aos 15 anos, escondido no banheiro... fui lavar o banheiro e encontrei um maço de John Players Especial... credo... liguei pra nossa mãe que à época trabalhava em São Paulo num projeto. Mãe, o Waltinho tá fumando escondido... e você ficou brabo comigo, cresceu a voz, mas tive que manter a postura de irmã mais velha e te colocar no seu lugar de caçula... Oram vejam seu eu ia deixar você crescer e gritar com a sua irmã mais velha... KKKKKKKKKKKKK sempre foi assim. Graças a Deus, você sempre me deu voz, você sempre contou suas coisas pra mim, você sempre teve consideração em dividir seus mistérios, seus segredos... eu sempre era a primeira pessoa a saber o que se passava contigo. Sempre fomos parceiros nas histórias da vida. Por isso, você me faz tanta falta, meu irmão. Tão lindo, tão querido, tão saudoso. Que Deus te tenha em seus braços e que você possa receber ao final de cada dia, meus pensamentos de amor, meu carinho e minhas orações. Te amo para sempre e todo o sempre, Waltinho.
Beijos de Luz

Sua irmã, Andréia Sieczko

sábado, 2 de novembro de 2019

Carinho, amor, cuidado e descanso...

Ele só precisava de carinho, amor, cuidado e descanso... mas teve uma algoz cruel. 
A maneira como fora tratado, não merecia nem uma besta. 
Até o diabo ficaria com medo desta assassina. 
Gente oca, sem sentimentos, egoísta ao extremo.

Enfim, se libertou!