quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Saudade
Saudade, é a palavra mais bonita da língua portuguesa, onde somos incrivelmente privilegiados por termos em nosso vocábulo uma palavra para exprimir o que há de tão solitário e ao mesmo tempo tão imenso, tão intenso que é esse sentimento.
Saudade, nó na garganta, vontade de gritar por algo que não possuímos mais, querer alguém que não está mais ao nosso lado, algo que já foi ou que já deixou de ser, sem nunca ter sido, é a perda da oportunidade que deixamos passar, seja por imaturidade, comodismo, ou por simplesmente ignorância, por não nos darmos conta de quanto isso nos faria sofrer...
Saudade, é a falta daquilo que já tivemos, é o desejo incontido de voltar por 10 minutos no tempo, com tempo apenas para mais um beijo e um abraço daqueles de urso, e depois estar pronta para a morte.
Saudade, o que não daríamos para amenizar esse sufoco dentro do peito, chega a doer de verdade, é um sentimento abstrato, que nos trás uma situação concreta da dor.
Saudade, quanta saudade tenho guardada dentro de mim, a ponto de querer gritar até perder a voz, insistir com algo que é mais forte que nós.
Saudade é um sofrimento particular, é uma tortura que todo ser humano carrega dentro do peito. Só não a guarda, quem nunca amou.
Saudade, não sei se você é uma benção ou maldição. Se eu nunca tivesse amado, não carregaria esse peso da ausência que você me trás, mas também quantas saudades trago com carinho no meu coração. Saudades boas, àquela dorzinha é mais amena, é suportável e até aprazível.
Saudade, nós deveríamos ter uma cota máxima desse sentimento dentro do peito; mas a natureza não foi prudente com a humanidade, vamos acumulando no peito, a cada novo sentimento, ficará cada qual com sua parcela de saudade, de acordo com a importância de cada sentimento, uns mais, uns menos, mas sempre cada um terá sua cota.
Saudade, ou a gente aprende a viver com ela ou a gente morre, porque ela sempre irá existir entre aqueles que amam.
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