Oi, irmãozinho.
Ainda não tive a oportunidade
de sentar e escrever sobre o turbilhão de coisas que trouxeram mudanças nas
últimas semanas. Tanta coisa mudou... tão radicalmente que eu acho que você ia
fazer 3 coisas: a 1ª seria cair na gargalhada, e 2ª coisa que você faria, seria
me dizer: “a medida toda” e por fim, iria me dar os parabéns... Puxa, Waltinho,
como sua presença (ainda que telefônica, me faz falta). Essas semanas seriam
todos os dias de telefonemas, mensagens e áudios... Você faz idéia do quanto eu
te amo, meu irmão? Você hoje tem idéia da importância que você tem em minha
vida? A saudade é uma constante linha que atravessa meus dias, onde eu não
esqueço sequer por um momento esse sentimento tão puro, que é o amor fraterno
de irmãos. Um dia desses, eu vi dois irmãos... uma menina mais velha, com uns
13 ou 14 anos e o irmão caçula, com uns 9 ou 10 anos. Eles dividiam um lanche,
como nós dois fizemos algumas vezes. Lembrei de nós, de nossa infância difícil,
porém nós não tínhamos idéia do quão difícil ela era, o que faziam de nós,
crianças felizes, como todas as crianças deveriam ser, sem diferenciação de cor
ou status social. Amo ver irmãos brincando, irmãos brigando, irmãos compartilhando
momentos, descobertas, irmãos implicando um com o outro, porque isso faz parte
da vida. É assim que eu gosto de lembrar da gente... e como nós, já adultos, de
vez em quando ainda brincávamos com as coisas de pequenos. Ah, saudade!
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