Pelo ano 500 a.C., muito antes do drama do Calvário e no tempo de Confúcio, que
era então ministro distribuidor de justiça do Império do Meio, foi ele procurado por um
dignitário real que o interrogou a respeito do Homem Santo: quem era, onde vivia, como
prestar-lhe honras...
O sábio, com a discrição e o entendimento que lhe eram próprios, respondeu que
não conhecia nenhum homem santo, nem ninguém que, no momento, fosse digno desse
nome; mas que ouvira dizer (quem o disse não sabia) que no Ocidente (em que lugar não
sabia) haveria num certo tempo (quando, não sabia) um homem que seria aquele que se
esperava.
E suas palavras foram guardadas; transcorreu o tempo e quando, muito mais tarde e
com enorme atraso, devido às distâncias e às dificuldades de comunicações, a notícia do
nascimento de Jesus chegou àquele longínquo e isolado país, o imperador Ming-Ti enviou
uma embaixada para conhecê-Lo e honrá-Lo; porém já se haviam passado sessenta anos
desde quando se consumara o sacrifício do Calvário.
Trechos do Livro:
XX - A TRADIÇÃO MESSIÂNICA - Os Exilados da Capela
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