sexta-feira, 17 de julho de 2020

A perda faz meus dias, sombrios; primavera sem cor, noite sem luar.

Tantas palavras em vão, não há mais o que julgar no som proferido do fundo da garganta.
Momentos mágicos, um barquinho à deriva, num horizonte longínquo.
Tenho sede, me falta ar e esperança.
O que reside adentro são lembranças brandas, quase apagadas pelo tempo.
Tempo que havia cor, perfume...
A perda faz  meus dias, sombrios; primavera sem cor, noite sem luar. 

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