Todo esse tempo, quase me engole... e minha própria, voz por pouco não me mata de sede; de saudade de sentir teu cheiro, teu calor, teu abraço. E esse tempo me tortura. Me consome, faz de mim refém de minhas próprias lembranças. Esse tempo acaba comigo aos poucos, me fazendo deixar ser quem eu sempre fui. Mas tem dias, que eu não posso! Simplesmente, não posso. Tem dias que eu não consigo... não posso parar pra pensar, pra lembrar. Tem horas que não consigo escutar as músicas que serviram de moldura para nossa história... tem dias, que não dá! O passado vem à tona, fresco... como o orvalho que é deixado pela madrugada em manhã fria; invadindo meu peito, cheio de sentimentos, ressentimentos, alegrias e lágrimas. Tem dias que eu não posso... Simples assim.
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