Nossa... Que saudade, meu irmão. Saudade sempre e para sempre, até o dia que eu te reencontrar. Chega a dar uma "dorzona" no peito, a garganta fecha, o coração bate com arritmia, dá aquela sensação de lágrima nos olhos, aperto, vazio... assim é a saudade. Faço força pra controlar a barreira dos olhos, se estou em um lugar com muita gente... Mas quando o sentimento é incontrolável, eu choro mesmo, transbordo... Não ligo para quem veja, porque eu não vejo nada a minha frente. Apenas sinto uma dor incontrolável, uma saudade que dói, dói muito. Vontade de te abraçar, de escutar a tua voz, Waltinho. Meu irmão, meu primeiro amigo, você sempre será a melhor parte de mim, meu tesouro mais precioso, meu bebê, meu manequinho, a melhor e mais importante herança que eu poderia ter recebido. Nenhum dinheiro no mundo, nenhuma jóia seria mais especial e importante pra mim, que você. Te amo como um filho. Meu irmãozinho caçula que eu ajudei a cuidar. Que minha mãe me colocou nos braços, no dia que chegou da maternidade. Meu. A quem eu dei muito cascudo porque quando menino tinha preguiça de tomar banho, e eu precisava cuidar de você para nossa mãe. Precisava te manter limpo e alimentado. E graças a Deus, eu cumpri o meu dever de irmã mais velha, ainda que a base de cascudo e beliscão. Eu te cuidei, te amei e dei todo o suporte, na infância e também na vida adulta. Graças a Deus você me tinha em grande estima e sabia... sempre soube que poderia contar comigo, Isso hoje é o que me consola. Isso me traz a sensação de amor, trabalho bem feito, carinho externalizado. Você sabia o quanto era amado por mim. Graças a Deus. Hoje eu vivo a saudade, e mantenho você vivo aqui, dentro de mim. Mantenho a fé e a esperança de um dia, te reencontrar. Para todo o sempre, esse amor fraterno vai permear tudo que sinto. O que somos hoje, nunca deixaremos de ser. Te amo, meu irmão, Walter Sieczko dos Santos, Waltinho.
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