Possessão

Ontem de noite estava passando um filme na Warner Channel, já tinha começado quando comecei a prestar atenção. Eu estava escrevendo, mas acabei largando minhas escritas para ver o filme. Se chama Possessão, que de possessão mesmo, não tem nada! É um lindo e romântico filme de amor.

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Possessão
titulo original: (Possession)
lançamento: 2002 (EUA)
direção: Neil LaBute
atores: Gwyneth Paltrow , Aaron Eckhart , Jeremy Northam
duração: 103 min
gênero: Romance

Sinopse:

Em Londres Roland Michell (Aaron Eckhart), um americano que é um estudioso em literatura inglesa do século XIX, encontra fortes indícios que em meados do século XIX houve uma ligação amorosa entre Randolph Henry Ash (Jeremy Northam) e Christabel LaMotte (Jennifer Ehle), dois poetas vitorianos que eram casados e, segundo a história oficial, nem se conheciam. Assim, se as suspeitas de Michell se confirmassem, ficaria provado que estes dois poetas, que tinham reputação de ter uma vida exemplar, na verdade eram adúlteros. Assim Michell vai até o encontro de Maud Bailey (Gwyneth Paltrow), uma jovem pesquisadora, para ajudá-lo a confirmar sua teoria. Inicialmente ela o recebe com uma certa dose de incredibilidade, mas gradativamente surgem novos fatos, fazendo Maud e Roland mergulharem de cabeça, pois fica claro que Christabel era bissexual e estava também envolvida com Blanche Glover (Lena Headey). Ao investigarem o romance de Ash com LaMotte também se vêem envolvidos, mas com dificuldades de consumar este amor.

"Um filme emocionante e cada cena nos envolve mais na trama, pois é um retorno ao passado sem perder a linha atual. O filme emociona por levar os dois pesquisadores a agir da mesma maneira que os poetas agiam por onde passavam. É instigante, emocionande e formidável. "

O que mais me chamou atenção, foi que os personagens começaram a identificar os poemas como passagens reais vividos pelos poetas no passado. Maud (Gwyneth Paltrow) sabe os versos de cor, e por onde andam, nos lugares pitorescos, vão decifrando o caso de amor proibido entre o poeta casado e a poetisa bisexual. O mais lindo de tudo, é que o amor encontra seu tempo, ainda que curto para explodir seu sentimento de maneira arrasadora. Quem vive ou viveu um amor assim, nunca mais se esquece, ainda que tenha sido por um curto período, ainda que não tenha sido vivido na integralidade, esse amor marca, marca profundamente a alma de quem ama, e não há como apagar as histórias vividas, os momentos ficam eternizados e sempre serão enaltecidos no peito de quem ama. Esse amor cria raízes na memória, e se torna um ícone na nossa cabeça, pois transforma-se na perfeição do que não foi vivido. E será sempre apontado lá no topo da pirâmide, como o amor mais importante e feliz que tivemos ao longo da vida...

A vida é assim...

Vale a pena conferir... passa toda hora na warner channel.

Veja!