sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Amor Amor Amor


O sol brilhava no alto, e nos ombros dela, reluziam os cabelos dourados, que ele dizia ser dignos de uma rainha. O salto alto e fino pisando o asfalto quente, denunciava o molejo dos quadris, bailando silenciosamente, cortando o ar e seguindo em direção ao encontro que o destino já havia escrito em alvas páginas, de um romance sem igual... O acaso estava desejoso de ver uma paixão explodir, o destino queria ver fogo, libido, sofreguidão de beijos ardentes e ávidos de amor, sintonia e reciprocidade, em abraços extravagantes... pleno desvario. A sedução do momento foi marcada por frases difusas, intermináveis... Tinha muito que ser dito; as horas perderam-se no tempo, e o tempo foi pouco para aquele instante. Depois daquele dia, ele tornou-se indispensável para a alegria dela, e ela, tornou-se o desejo latente que o corpo dele necessitava para se sentir vivo. Os dias foram muitos, e como uma montanha russa, tiveram altos e baixos, mas sempre com a mesma intensidade. Eles se fundiam, se entendiam e completavam-se a cada estação. Ainda hoje, caminham juntos, paralelamente juntos, simplesmente, porque não há como separar esse caminho...

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