terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O que não foi dito - parte II


O que não foi dito, foi guardado!
E quando algum dia você se lembrar desse amor, e quiser saber porque acabou, procure em minhas memórias, abra meu coração e veja cada passo que você deixou de dar... e que fez você se perder de mim. Nossos caminhos aos poucos foram se abrindo, até que perdi tua figura de vista, não passando de um borrão no longínquo horizonte, até desaparecer por completo. Uma marca de tristeza tatuada em meu peito, sangrando um amor, que em mim, era de alma. Meus dias se tornaram eternas madrugadas frias, onde o silêncio, era a falta de você, em mim. Eu saí pelas ruas, tentei refazer os teus caminhos e te procurei pelos lugares onde antes, nosso amor era visto. Ninguém me viu, pois nosso amor era par, e ímpar, niguém pôde me ajudar, pois niguém me reconheceu como parte do que fomos. Eu me sentei na calçada daquela esquina, e ali chorei sua ausência. Contei para as paredes e para o vento, tudo que passamos e tudo que um dia sonhamos ter sido. Muito pouco de mim sobrou sobre o mundo, e ainda hoje me pergunto o que faço com a falta que você me faz. Por isso, tudo aquilo que não foi dito, continua aqui, guardado no peito.

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