domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu não vim aqui de passeio...

Eu vim aqui pra provar as muitas sensações da dor. Eu vim aqui pra sentir as consequências das dores sentidas... E aqui estou, vivenciando cada momento dela. Eu sou ferro, sou desejo, sou medo, sou honra, sou meu inferno. Sou a projeção da prospecção que me ilumina, sou minha mina, meu ouro, meu tesouro. Perspectivas inversas no meio do nada. Sou o centro da minha cabeça... o interior do meu vertente. Sou a força do alimento, a causa inconstante do corpo... sentindo nos caminhos, o gosto amadeirado da vida. Sou o fundo do poço, sou a água nascente, sou a infelicidade escondida nos olhos dos hipócritas... sou o veneno que consome o mundo. E de tanto saber, entendo que ainda não sei, ainda não aprendi os mistérios que me inundam... É essa, minha jornada pra alcançar um dia, um pouco de glória. Em quantos leitos perdidos eu encontrei o porque da vida?

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