sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tu


Tu, que teus olhos fogem ao me ver passar e que tentas em vão varrer-me de seu mundo, eu ainda estou aqui. Tu, que destilas seu veneno contra mim, não vês, que eres tu a definhar? Não compreendes que a engrenagem que me move, vem da fé inabalável que eu trago em mim? Não adianta teus pedidos, não adianta tua intenção. É a Mão que vem do alto que determinará o dia em que meus olhos não mais se abrirão, na manhã de um dia. E nesse exato momento, estarei junto d'Ele a te observar. A tua insídia dura o tempo do teu mau pensamento, e teu pensamento te levará a um abismo sem fim... A perversidade é como água que volta à nascente, como chuva que brota do chão. A maldade sempre volta ao seu dono. Então, eu só posso lamentar por você. Aproveite enquanto tua colheita não vem... o troco, sempre retorna.

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