segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Setembro, dia 6


Resolvemos ir em grupo, assistir o filme Nosso Lar... Marcamos no shopping, um galerão do bem, àvidos pelos bons fluidos distribuídos pela incrível energia da película espírita. Chegando lá, caos! De onde saíram tão novos espíritas casuais? A fila dava voltas no shopping... homens, mulheres, crianças e vovós, fazendo novas filas para tentar comprar o ingresso. Dona Orelha Nova, foi até o guichê, tentar falar com nossa amiga de muito tempo (aquela gerente, do cinema do Nova América, lembram?) Pois é, voltou desolada: "gente, as sessões de 21:00h e 21:30h, estão esgotadas". Ahhh! O time feminino lamentou... já o masculino bradou em tom firme: oba, então vamos beber uma cerveja? Ainda era cedo, umas 20:00h... tudo bem, vamos lá. Compramos lanche no Mc Donald's paras as crianças. Muita risada, muita cerveja, algumas fofocas, entreolhares que dizem muitas coisas. Dona Orelha Nova, o cordão de alfabeto, é seu! Pilantra! E pode deixar de esconder-se com o cabelo. Mari tá forte, tá feliz, que bom. As meninas não cabem mais no meu colo. Daí eu lembro que o tempo não pára... A caçula já está na minha altura, e ainda tem tanto que crescer. Como passa rápido, quem aproveitou, aproveitou... Meu fígado tá presente, sendo atento às comidinhas ao redor... mas tô cuidando dele, da maneira que posso. Tá ruim aqui... No verão a Rua do Rio é quente, mas no frio, é bem fria, também... Paga-se, e resolve-se que ainda tá cedo pra dormir. Ok, então, buscamos outro destino, vai uma pequena carreata de carros, com crianças distribuídas (eu gosto), paramos na rua, flanelinha com olho torto, quase perde o outro... tá bom, encontramos nosso novo point, com direito a reunião no banheiro vala e a indisposição de comer qualquer coisa vinda daquela cozinha. Não faz mal, temos carro pra quê? E assim, invadimos a York, mas já não tinha mais tanta coisa pra comer... Tudo bem, mete pra dentro esses biscoitos tipo Globo na goela. Vamos lá... Vumbora, vumbora, vumbora, rir é o melhor remédio. Ih, vamos naquele churrasquinho de gato dali? Ebaaaa!!! Adoro churrasquinho de gato, contando que os gatos, não sejam os meus... tadinhos do Oliver e do Samurai. Mas olha, não pode comer na mesa o churrasquinho do vizinho... Ahhh, que pena, não faz mal, a gente levanta, Bláh! O importante é ser feliz.Falta pouco pro dia 7... Daqui há pouco, é nosso dia! Tá te faltando algo, Dona Orelha Nova??? kákákákákáká!!!! O bom é estar aqui. Tem coisas que o dinheiro não compra... e pras outras coisas, minha fia, tem mastercard! Hohohoho! Deixa o povo chorando lá longe! Banhos de biscoito, cachoeiras de cerveja, risadas, muitas risadas... é! Definitivamente, a Mari tá bem, tá feliz, muito feliz! Tá mais leve, mais solta, mais bonita... deve ser o bem da companhia. Eu também prefiro assim. Gente com cara amarrada, não tá com nada. Aliás, eu li uma pesquisa, onde estudos indicam que pessoas com cara amarrada, sérias demais, se fazendo de "melhor que os outros", são uns merdas... e via de regra, acabam fazendo com que o parceiro, fique com cara de merda, também. Essas pessoas se merecem... tem mais é que fazer "parzinho" então. A gente precisa correr atrás da felicidade, pois ela não bate à nossa porta! Minha amiga precisa é de um HOMEM que dê conta de apagar o fogo dela, hehehe! Ô, Dona Orelha Nova, e você, hein??? Tou de olho, e sua saga anda não acabou... isso foi só o começo. Meu Deus, que maquiagem era aquela? Non sense, non sense... E a caolha? Hahahahahahahahahhah, fála sério, gente, de onde saiu aquilo? Me lembra daquela música que diz assim: "festa estranha, com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita..." e hoje estou gargalhando mais, com os vídeos e a foto de dedo de bunda! A volta? Só sono e a benção de Deus, pra nós todos, porque afinal, mesmo não conseguindo entrar pra ver o Nosso Lar, fomos abençoados, porque somos bons... Não somos nem melhor, nem pior que ninguém... mas somos bons... e Deus, graças a Sua infinita bondade, nos mostra isso a cada dia. A amizade nos segura, nos suporta, nos mantém em pé. E assim como serve pra nos amparar nos dias ruins, nos dias de chuva, também serve pra nos proporcionar noites como essa... que nem dinheiro, nem ouro, nem o puto do mastercard, conseguem pagar. E eu sou rica, muito rica por ter amigos assim ao meu lado. Felicidade é isso, transformar um tantinho de nada, numa gostosa lembrança que jamais será esquecida por nenhum de nós. E ponto final!

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