sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Comida de Hospital


Como meus amigos todos sabem, eu fui agraciada com uma bela e pequenina pedra no rim... Uma delícia de dor... só quem já sentiu, sabe o que estou falando... Mas o motivo do post de hoje, é para comentar outro tópico, muito importante: comida de hospital. Como pode, alguém estudar 4 anos de ensino superior para elaborar comidas tão insosas e sem graça? Gente, comida de hospital é horrível! Uma lavagem boiando em água suja. Nem a comida do Desipe, destinada a população carcerária é tão ruim assim. Eu sei disso porque já provei a mistura do Desipe quando fazia estágio e posso afirmar com conhecimento de causa. Outra coisa, não estou, de forma alguma, menosprezando o trabalho de nutricionistas, até porque, eu já passei em vestibular para nutrição anos atrás, quando eu pensava em ingressar na Força Aérea Brasileira, e conheço ótimos profissionais... Bom, no mês de setembro, eu dei muitas paradas em hospitais... A primeira foi no Badim, por conta do AVC isquêmico do meu tio que tanto adoro, a segunda parada, foi no Quinta D'or por mim mesma, e a terceira, foi na Clínica São Vicente, para acompanhar uma amiga. Então, eu posso falar! Eu tenho total legitimidade para desprezar as refeições oferecidas em hospitais... particulares... eu não quero nem imaginar como devem ser as refeições de hospitais públicos... Não vou pensar nesta penitência, não vou, não quero, não mereço... nem eu, nem os meus! Só sei, que se entra ruim no hospital, sai muito pior depois de ingerir os alimentos... nem a gelatina se salva! Eu gosto de cozinhar, sei um pouco de nutrição, porque estudei a matéria na faculdade de hotelaria, e afirmo que só pode ser sacagem a comida oferecida. O pior é que quase não há diferença entre a comida do enfermo, para a comida do acompanhante. Nada. A impressão que tenho é que não comi nada... talvez um pouco de sopa de papelão... O pessoal não deve saber a diferença entre sal/ gordura e os demais temperos. Sei lá, traumatizei...

Um comentário:

  1. Concordo plenamente em número, gênero e grau. Taí pela primeira vez veja alguém com a verdadeira sinceridade hospitalar. Abç.

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