Hoje uma saudade que veio como uma tempestade. Chegou em meu
peito como um furacão de sentimentos. Cadê você, Waltinho? Cadê você, meu
irmão? Todos os dias doem... mas tem
dias que a saudade capricha em se fazer presente. Nem todo o trabalho do mundo
consegue me arrancar a saudade. Vou trabalhando e rezando baixinho, com muita vontade
que você me ouça. Vou cantando, com voz inaudível... aquela que só a alma ouve.
Mando em melodias toda essa saudade, todo o meu amor. Como pode, Waltinho? Eu
ainda não acredito. Mesmo tendo ciência, mesmo conhecendo a realidade, é tão
difícil pra mim. Vou passar o resto da minha vida inteira, sem acreditar que
você se foi. Cadê meu irmão? Cadê você, Waltinho? Saudade de conversar com
você, mesmo quando a gente não tinha absolutamente nada de importante pra
dizer, a gente se ligava, só pra falar coisas sem nexo, só pra brincar, só pra
ouvir a voz... e agora, nem isso mais eu tenho. Eu sobrevivo de memórias e da
concretude do que vivemos. Graças a Deus eu tenho as lembranças, meu irmão.
Isso bicho ruim nenhum tira de mim. Nossas lembranças são só nossas, e eu
guardo todas elas. São troféus, são ícones da nossa jornada terrena. Um dia a
gente se encontra... um lugar melhor, sem gente pra te fazer mal, sem ninguém
pra te humilhar. Você é um menino bom, merecia ter tido escolhas melhores.
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