terça-feira, 25 de maio de 2010

...a colheita é obrigatória.

A piedade toma conta do meu peito. E seu pobre auguro não me atinge a carne, tampouco minh'alma que reluz a cósmica força do universo. Minha lança se ergue contra meus inimigos. E não há poder maior Daquele que me protege. Minha vida está prevista acima das nuvens. Não há cobra que me lance seu veneno, nem leão que toque minha pele, não me mande seus vassalos. Sou filha querida, amada e protegida; sou a preferida, pois em meu coração reina o amor. Tenho anjos em minha casa e protetores nas ruas, não há trevas em minha vida, pois sou ser de luz. Sou transparente diante das maldades, nada há de refletir em mim. Minha vida pertence à Deus e somente Ele pode mudar minha direção. Ele rasga as montanhas, e me mostra os caminhos. E a Ele entrego minhas vontades terrenas. Não tenho o que quero, tenho o que é melhor para mim, embora nem sempre eu saiba o tempo que deverei esperar... Não darei troco à sua malignidade, a sua incoerente perversidade. Eu sei que um dia tudo volta... e o que volta é apenas o retorno do que foi mandado. A lei do retorno existe, e a cada um lhe será dado o que é devido. Assim foi e assim sempre será... Não se esqueça que a semeadura é livre... porém a colheita é obrigatória.

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