Quinta-feira, dia 09 de março de 1972.
Minha mãe com 18 anos, sentindo as dores do primeiro parto, parte para a Maternidade Pro Matre, no Centro do Rio de Janeiro. Era ainda madrugada, e depois de horas de dores e contrações, eis que chego a este mundo, pelas mãos da Dra. Thais Helena. Nasci às 06:50, de parto normal... era a virada para a Lua Minguante, minha mãe me disse que nasci de "9 luas, certinho, sem erros nem dúvidas". Hoje minha mãe mandou essa história pelo whatsapp... e disse que logo após meu nascimento, eu estava "com o canto da boquinha cheia de "espinhas", da água do parto". Deve ter sido alguma reação alérgica, não sei o que significa isso. E mãe e filha ficaram um tempinho juntas, pele a pele, aquecida ao colo materno.
Andreia com 6 horas de vida
Depois nos separaram, minha mãe foi para um pavilhão, e eu fui para um outro, público, pois o berçário do lado particular estava lotado devido ao grande número de bebês que nasceram na virada da lua cheia para a lua minguante. Minha mãe, tão jovem e mamãe de primeira viagem, chorava tanto, porque eu estava longe, que resolveram me tirar do berçário e me trouxeram para o quarto, pra ficar com ela. Depois de algumas horas já no quarto, minha mãe ainda chorava, e uma enfermeira perguntou porque tanto choro, e ela soluçando, disse que o bebê (eu), não conseguia mamar... o bico do peito da minha mãe não era grande o suficiente para sugar o leite materno. Então a enfermeira largou a bandeja de medicamentos que estava em suas mãos, pegou a cabecinha do bebê (eu) e apertou contra o peito da (minha) mamãe... e então, comecei a mamar. Minha mãe disse que eu mamava tanto que sentia o bico do peito queimar. Mas eu só mamei durante os meus 11 primeiros dias de vida. Não me adaptava ao leite materno, e a nenhum outro leite, o que gerava estresse, tristeza e preocupação. Minha mãe fez algumas pesquisas e tentativas, e encontrou um leite chamado Leitelho Eledon, um leite azedo e já talhado, que parece que não era muito gostoso, mas eu tomava e não vomitava... então, parece que eu gostei do leite.
São minhas histórias, relatos da minha caminhada nesta vida... de como eu cheguei aqui. E quando chegamos aos 45 anos, pensamos tão diferente do que era aos 20, 30... São tantas experiências, tantas perdas, tantos ganhos. Uma realidade tão nova; tanto ainda tenho pra aprender.

Andreia com 10 meses e Nina Sieczko com 19 anos
Sinceramente, depois de tanto sofrimento e essa perda irreparável, não há mais como ser como era antes. Ainda estou doída e traumatizada com a dor do desencarne do Waltinho. Então, não tenho muito que comemorar, não quero festa, não quero nada... só quero me recolher em oração, entrar em sintonia com o Jeffrey e com as pessoas mais próximas a mim, e pedir a infinita Misericórdia de Deus, o amor de Jesus e a proteção de Maria. Que possamos ser todos abençoados. A vida segue seu rumo... pela vontade de Deus Pai.
Andréia Sieczko
09/03/2017
DEUS vai confortar seu coração , minha querida prima...
ResponderExcluirOi Andreia .
ResponderExcluirQue Jesus continue confortando o seu coração e da família !
Eu me aproximei de Jesus pela dor e ,hoje eu sei que só ELE tem poder para limpar o nosso coração e dar a PAz de Cristo!!Beijo no seu coração
E conhecereis a Verdade e a verdade vos libertará!
Toda honra, toda glória seja dada ´´a Jesus .Felicidades !