sábado, 6 de fevereiro de 2010

Perdidas



A saudade bate em minha porta e adentra meu peito com frio cortante. Minha busca não encontra amparo e o relento me oferece apenas a brisa que antes eu procurava em noites de amor. Meus pensamentos se confundem sem que eu consiga ordená-los. Procuro sua calma, mas apenas ouço as batidas descompassadas de quem tenta entender o mesmo que eu... Suas mãos que antes eram firmes, agora estão trêmulas e suadas e seu corpo vai desfalecendo em meus contornos. Um abismo vem abrindo estradas em nossas fronteiras e aos poucos vamos perdendo o rumo do caminho traçado por nós. Mas nossas músicas serão sempre nossas músicas e quedarão eternizadas enquanto ouvidas e cantadas, pra todo o sempre...

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