segunda-feira, 25 de setembro de 2017

25 de Setembro de 2017 - Walter Sieczko dos Santos

Essa semana foi bem difícil, Waltinho... Tão tão difícil que eu não conseguia me concentrar e colocar meus sentimentos em ordem. Setembro sempre tinha sido meu mês favorito, um mês alegre, bonito... a volta do sol e das flores depois de um período de frio. Ai, meu irmão... ainda não acredito que você não está mais aqui entre nós. É muito difícil acreditar na real e imensurável incapacidade de sentir teu abraço, ouvir tua voz, escutar pela enééésima vez suas histórias de PQD, brincar com você, brigar com você, contar minhas piadas ácidas pra você. Meu irmão, ano passado eu estava contigo. Eu te acordei na manhã do seu aniversário de 42 anos, cantei parabéns pra você, te abracei, te beijei, saímos para comprar a tainha que você estava com desejo de comer; fiz um peixão assado, recheado com legumes e ervas, temperos naturais, tudo para que você tivesse um almoço gostoso e saudável. Levei daqui do Rio, o alho da mamãe, biscoito diet da tia Armida, fiquei na cozinha com todo amor a carinho preparando a sua comidinha de aniversário.

No nosso coração, está faltando um pedaço, Waltinho! Na nossa vida, hoje falta você. Eu não estou conseguindo escrever hoje, meu irmão. Tanta coisa pra falar, escrever... mas as idéias se misturam na mente, se embolam na garganta, e minha alma chora de saudade. Tudo o que temos hoje, são as lembranças do que vivemos. Aonde você está, meu irmão? Eu tenho fé que você está sendo acarinhado por nossa família espiritual, que nossos antepassados façam um abraço gigante em torno de ti, e que você receba todo o nosso amor e o nosso carinho. Que Nossa Senhora te abençoe e te guarde com seu manto de amor. Que você não sinta dor, nem tristeza. Que você sinta paz e todo o amor que mamãe e eu sentimos, nossas tias e tios também.

 Você está mais vivo que nunca no meu coração.
Eu não sei mais o que escrever... não porque me faltem as palavras, mas essas são tantas e tantos sentimentos, que não estou conseguindo concatenar as minhas emoções. Volta tudo, sabe? Muita coisa ainda dói aqui dentro, e nesse momento eu não tô mais conseguindo escrever. Eu queria muito te escrever uma coisa bem bonita hoje... mas me desculpe, irmão, não tô conseguindo agora. Só saiba de uma coisa: meu amor por você não tem fim, é enorme, grandioso e imutável. Tô engasgada, não dá mais. 
Amo você, meu irmãozinho!

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