Saudade não tem definição certa que indique o grau do sentimento que aperta no peito; apenas aperta e tira o ar, nos tira também a vontade da alegria constante, fazendo de nós, uma eterna montanha russa de sentimentos: uma hora estamos bem, outra hora estamos mal... altos e baixos no cotidiano da vida. Tem dias que a convivência com a saudade é tolerável, mas basta um pensamento mais focado, e a fragilidade aparece do nada... aliás, implode, vem de dentro e não temos como controlar. Então nesses dias, ficamos sem chão, sem ânimo, sem vontade de respirar. Cada dia se torna uma jornada, e vamos lutando, vamos seguindo, porque não podemos parar. A constância do movimento é tudo. Estacionar não é uma opção. Carrego a saudade comigo, e devagarinho, ela se torna minha companheira, e nessa ausência, eu te acho. Nessa saudade eu te encontro em cada lembrança. Tem dias que é muito ruim, outros dias me parece impossível chegar ao dia seguinte.
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