domingo, 12 de novembro de 2017

E a vida segue

E o que seria da minha vida, se eu não tivesse as minhas memórias, meus erros, meus aprendizados? O que seria de mim, se não fosse minha família, ter uma mãe que já nasceu guerreando com o mundo? O que poderia ser minha vida se eu não tivesse minha força de vontade, minha fé interior, capaz de me levantar a cada tombo da vida? Eu não sei o que Deus quer de mim... eu me esqueci dos planos que eu deveria executar nesta existência. Esqueci ao nascer,  dos compromissos assumidos na espiritualidade. Eu conto com a companhia inseparável do Jeffrey, meu Anjo Protetor, que não tem um dia de descanso, que está sempre comigo e vela meu sono. Meu guibor, meu soldado alado que Deus enviou pra mim. Ele é quem sabe meus passos, e eu aprendi a deixar-me ser guiada por ele. Todas as vezes que eu tentei direcionar a minha vida para fora do meu destino, eu errei. Errei feio... errei várias vezes acreditando que estaria então no rumo certo. Que a vida era minha e que cabia a mim, pegar as rédeas decisórias do que seria melhor pra minha jornada. Me ferrei... me ferrei grandiosamente, espatifando a minha empáfia no chão. Existe sim o livre arbítrio... sim, ele existe, mas nem sempre é louvável e apreciável às experiências a que ele nos conduz. Mas aí, ahhhh, aí sempre vem a conta... Não há nada que se faça nesta vida que não tenha um preço. Não existe almoço grátis, uma frase de um colega meu que se adequa perfeitamente a todas as escolhas erradas que eu fiz na vida. Ok, eu aprendi... mas demorou um pouqinho pra entender a lógica desse aprendizado, e a dor é grande, o fardo é enorme e não vale lá muito pena discordar. No momento "ando devagar, porque já tive pressa"... a vida ensina... a vida e companheira do tempo... ou se aprende no amor ou se aprende na dor, mas sempre se aprende algo. Então estou na caminhada, repetente errante da vida, mas que nunca para de estudar...

E a vida segue. 
 
 

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