domingo, 7 de janeiro de 2018

Guerreiros, morrem lutando, porque assim é a alma de um guerreiro. Walter Sieczko dos Santos

Meu irmão teve câncer.

Doença que nunca havia chegado até nossa família... nem por parte de pai, nem por parte de mãe - até que chegou. Veio tão rápida como um raio, e tão devastadora como uma tempestade. Muita luta, muito sofrimento, mas em nenhum momento, meu irmãozinho pensou em desistir. 

Meu irmão é um guerreiro, e guerreiros, morrem lutando, porque assim é a alma de um guerreiro.

Meu irmão, não morreu de câncer!

Meu irmão foi enganado, foi-lhe tirado o direito de lutar.

Como um guerreiro pode lutar sem suas mãos? Como um guerreiro por lutar sem suas armas?

Como pode um guerreiro lutar, quando desconhece seus próprios inimigos?

Meu irmão não foi respeitado. Foi enganado, iludido, ludibriado. Descartado como um trapo, arrancado da família. Morreu acreditando em pessoas que pensaram que eram Deus, que agiram como se fossem Deus, e lhe deram a sentença final, na hora que julgaram ser a hora de partir. Mas Deus, o verdadeiro, não dorme, tem olhos que a tudo vê, e aguarda, pacientemente o momento certo. Ainda que não seja aqui, nem agora, não importa... Deus sabe e não tem a pressa dos homens.

Eu clamo por justiça!

Mas é Deus que conhece o coração do homem.

Eu sei que Deus também conhece o meu coração, e me dará a justiça que preciso.

Te amo, Waltinho!
Você não foi esquecido. E nunca será um trapo para nós!

Eu sou a sua irmã, e vivo hoje por você!


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