sábado, 6 de janeiro de 2018

Waltinho: Ninguém tira o meu direito de te amar

Daqui há pouco, serão os primeiros 365 dias desde a última vez que lhe permitiram respirar e 367 dias desde nosso último beijo, nosso último abraço, meu irmão. Ainda não consigo acreditar.... muitos e muitos dias serão necessários até que eu entenda como você se foi. Tenho a certeza que 10.000 dias não serão o suficiente para esse entendimento, e nem para que eu aprenda a viver sem sua voz, sem sua vida dando pitaco na minha e vice-versa. A chuva chora a minha saudade, escorre montanha abaixo, invade ruas, transborda rios... Porque minha saudade é molhada demais, Waltinho.  Tanto que te pedi: venha para minha casa! Aqui você teria carinho, amor e cuidados. Verdadeiros cuidados paliativos, meu irmão. Ninguém iria tocar um dedo em você pra lhe fazer mal. Estaríamos a seu lado, seguraríamos a sua mão, e na HORA QUE DEUS ASSIM, QUISESSE, te chamaria pra perto Dele. Você foi vítima de algozes frios e calculistas, gente que não tem amor no coração.
Talvez a vida siga para outras pessoas, para o mundo... mas para quem perde a quem verdadeiramente se ama, não é a mesma história... não há como ser a mesma vida.
Eu te vi nascer, eu te recebi nesta vida como tua irmã, vivi a infância e a juventude ao seu lado, meu irmão. Nós não merecíamos este fim.

Te amo pra sempre, meu irmãozinho!!!

Esse amor, ninguém tem como roubar de mim, ninguém tira o meu direito de te amar e lutar contra o mundo por você.

Sua irmã mais velha, 

Andreia Sieczko
irmã do Waltinho.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui sua mensagem