Oi, meu irmão... essa noite eu acordei e não consegui mais
dormir.
Fiquei relembrando a nossa vida, a nossa história e como
chegamos até o final de sua trajetória nesse mundo. Eu ainda não superei... não
vou nunca superar a maneira que você foi embora. Você morreu 2 vezes: uma pelo
câncer, outra vez pelo egoísmo de quem dizia te amar. Minha terapia às vezes dá
um nó. Escrever o que eu sinto, sempre foi fácil, mas quando se trata de você,
e de como me deixaram no vácuo, complica meus pensamentos. Não consigo
concatenar os sentimentos e fica um eco diante do abismo profundo que me
encontro. Ah, Waltinho, como seria bom que você estivesse aqui comigo, e que eu
pudesse te abraçar ou mesmo ficar de conversa contigo no telefone... isso já me
seria o suficiente. Qual o seu telefone aí no céu? Tem ramal? Quanta saudade,
meu irmão. Eu sinto tanto sua falta, que me dá desespero saber que não vou mais
receber sua ligação, pra você saber como
estou. Saudade me define. Mesmo sabendo que um dia estaremos juntos, essa
espera me causa uma dor diária. Todos os dias eu lembro de você, todo momento
eu sinto sua falta... mas tem dias que são piores que outros, tem dias que a
saudade é mais cortante, mais doída, e aí não tem jeito... eu choro, eu fico
triste, eu fico mal – então eu rezo. Peço que Deus acalme meu coração e que meu
anjo da guarda leve até você todo o meu amor. Eu lembro da fé que você teve em
Deus, meu irmão. Te amo tanto.
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