quinta-feira, 3 de maio de 2018

Sobre Divórcios e casamentos #texto retirado da internet



Casamento acabado que não acabou é um horror, é como manter o vovô, morto, na sala de estar da casa, em estado de putrefação, degenerando-se lentamente na presença da família. Sim, óbvio, todos percebem: seus filhos – principalmente, os funcionários, os vizinhos, até o cachorro! E você ali, firme, como o capitão do Titanic, afunda com o barco, mas não perde a pose, e ainda mantém seu orgulho idiotado de poder afirmar que está casado, com a mesma mulher, há trocentos anos. E viva a hipocrisia!

Mas nada é mais bizarro do que casamento de crente que acabou e não acabou. Sim, é triste ver como as pessoas podem ser sequestradas de mente e alma pela religião, como um dogma aplicado de forma perversa sobre a existência castra sonhos e arrasa corações. E o sujeito-homem, defensor da moral e dos bons costumes, da indissolubilidade do matrimônio, do meio de sua amargura asfixiante, reza todo dia para a mulher cometer adultério – o que lhe daria a prerrogativa “legal” para a separação, ou que Deus leve sua “amada” para junto de Si, de tal forma que, pela via da viuvez, a vida possa, enfim, ser refeita.

Não sou dos que advogam o divórcio por qualquer idiotice, muito menos acredito em relações frívolas, mas creio que, por vezes, amputar o membro é melhor do que perder o corpo inteiro por septicemia. No que tange ao divórcio, Jesus afirmou: “Não foi assim desde o princípio...”, alertando-nos que, o melhor de Deus é casar e manter-se casado, mas, num mundo caído, onde nascem “cardos e abrolhos”, a vida é como pode ser, não como deveria ser, portanto, na falta de escolha, escolha o mal menor!

E assim, digo, com toda a responsabilidade que carrego, se teu casamento te faz pecar, corta-o e arranca-o fora, pois é melhor entrares divorciado e casado novamente no Reino de Deus, do que casado uma única vez, em meio a uma relação fraudulenta e cheia de perversidade piedosa, viveres, já aqui, no inferno da tua alma e, ao depois, na eternidade, quem sabe onde?

Texto retirado da internet


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