Curve-se diante do medo imaginário que o certo é o que dizem, e não o que sentes. Entrega-te à vontade de seu algoz, pois assim a clemência fará com que seu destino seja menos dolorido e vivido à meia parte, meia certeza, a meios sonhos, cada vez mais, um meio reflexo do que poderia ser sua luz. Mantenha-se enclausurado e fatigado em suas próprias verdades, viva em si, assim como vivem aqueles que não acreditam no sol do amanhã. Alimente-se, mas sem sentir o sabor predominante de cada fruta, e torne-se perecível diante de seus próprios olhos. Naquela esquina, eu deixei muitos sonhos de lado... tu fizeste com que meus sonhos terminassem na manhã seguinte. Meus pedaços se espalharam pelo chão. Mas no final, tu acabarás sucumbindo, porém, sucumba sabendo que a vida nunca acaba; e que no fim, é muito maior do que já vivestes... Minha certeza é a certeza que nada aqui é eterno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua mensagem