domingo, 28 de novembro de 2010

Condensados


Um dia eles se conheceram, a paixão atingiu ambos... a vontade de consumir-se era tão grande, que pouco falaram... a linguagem do amor era suficiente. Abeberavam-se de si mesmos, o suor dos corpos os mantinham vivos, o amor era suficiente para dar-lhes o ar necessário a subsistência daqueles corpos ardentes, viciados em beijos com gosto de pele. A paixão era tamanha, que os dois consumiram-se em juras de amor... eternas e infinitas juras de amor. Seus corpos se condensaram e eles se misturaram ao ar. Hoje, se prestar bem atenção, é possível sentir o cheiro daquele amor em uma esquina... aos mais sensitivos, é possível ver a leve bruma do contorno de seus corpos entrelaçados... Eles acabaram, acabaram-se no auge do amor.

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