Tem uma hora na vida, que a gente tem que soltar a mão e deixar rolar... deixar solto tudo que a gente de certa forma prendia com as mãos. É preciso abrir os dedos, deixar fluir... deixar que a energia se renove, que a vida haja em nossa vida. É preciso acreditar em nosso destino, aceitar que na vida, só acontece o que tem de acontecer. Precisamos de movimento. Movimento é energia circulando e não há coisa pior na vida que energia estagnada, acumulada... inércia, pasmaceira, ócio. Por mais que eu não queira, por mais que doa, é preciso vivenciar o desapego... Às vezes, precisamos dar uns passos pra trás, pra depois poder seguir em frente. Outras vezes, perder é ganhar, outras vezes, precisamos sair de fininho, abandonar o show, dar uma de boba e fazer cara de paisagem pra tudo aquilo que tanto sonhamos, mas que sabemos que devemos abrir mão... e ver tudo se esvaindo, escorrendo, indo embora. Eu não sei pra que tudo isso acontece, não sei qual motivo... mas lá no fundinho do peito, a gente encontra uma calma, um atenuante para a angústia que assola nossos sentimentos. Tem coisas que não entendo, apenas vou racionalizando, procurando entender... e aí, entendo. O que não podemos ter, é medo. Medo de perder, medo de ganhar, medo de tentar, medo do medo. Se eu ganho ou perco, não interessa. O importante é como me comportei diante do novo, do inesperado, do desconhecido... Durante todo o tempo de prova, minhas atitudes contam pontos, negativos ou positivos... de acordo com minha capacidade de enxergar o problema. Tudo bem, eu choro, esperneio, me desestabilizo, sou normal, ué... mas logo depois eu raciono meus pensamentos: penso, penso, penso. Me coração pára de compuslar meus medos, meus anseios e estabiliza... meu oceano se acalma. Fico bem. Aí então encontro meu eixo, as idéias se conectam, e a paz se instala.
Perfeito texto, tb sinto bastante essa sensação! Obrigada por seguir meu blog! Estarei sempre por aqui!
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