Eis que tu, covarde e insano ser... deliberas tua felicidade a uma vala profunda e cheia de dor. Renega a alegria de despertar com quem amas, em nome do fracasso que carregas há anos... Quantos anos mais, vais rechaçar a liberdade de escolher a canção que engasgas em tua garganta, que roçando em teu peito, te mantém prisioneiro de tua própria alma? Não vês que seus olhos enxergam apenas o que outros querem que tu vejas? Liberta-te do teu cativeiro... Amanhã ainda há de brilhar seu sol enegrecido... Enquanto respiras, ainda há vida dentro de ti. Corra de encontro ao teu céu... e encontre-se com tua lua. O amargo do vinho será o teu remédio e a inexatidão da vida, o teu futuro... Mas na sua língua, sentirás o gosto da tua independência... seu jugo está dentro de você... conquiste sua própria consciência, livre-se do fardo, enfrente seus medos... caminhe.
Bonito texto. Gostei bastante.
ResponderExcluirBoa continuação
Que força na libertação do "eu", e que seja nos caminhos onde nos perdemos que também nos encontremos, pois o coração continua no seu pulsar, vontade não lhe falta de nos ver respirar...
ResponderExcluirIntenso!
Beijinho
Gostei do teu perfil...
ResponderExcluirGosto de gente perigosa!
Bela escrita a tua. Sinuosa mas frontal.
ResponderExcluirinda bem que te li.
Obrigada pelo comentário deixado no meu blogue!
ResponderExcluirSimpatia...
Beijos gratos*