"Nada está adquirido nunca, nada está prometido nunca, senão a
morte. Por isso só se pode escapar à angústia aceitando isso mesmo que ela
percebe, que ela recusa e que a transtorna. O quê? A fragilidade de viver, a
certeza de morrer, o fracasso ou o pavor do amor, a solidão, a vacuidade, a
eterna impermanência de tudo... Essa é a vida mesma, e não há outra. Solitária
sempre. Mortal sempre. Pungente sempre. E tão frágil, tão fraca, tão exposta!"
(SPONVILLE, 2000)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui sua mensagem