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Diário de Mãe Órfã
Relato da Mãe Eyshila
"Vou guarda-lo em meu coração. As lembranças jamais mudarão. Pois quando partir e saudades sentir, estará sempre em meu coração". ( @cristinamelreal ) Dizem os mais experientes que depois da saudade que dói e dilacera fica apenas uma "saudade boa". Não sei se existe saudade boa, mas se existe, deve ser do tipo sobrenatural. Deve ser do tipo que não tem explicação, que vem como uma enxurrada de consolação do céu. Deve ser o tipo de saudade que Deus sente de nós, os que um dia o escolhemos, nascemos de novo da água e do Espirito, e um dia com Ele estaremos eternamente. Saudade boa deve ser um milagre tão grande quanto a cura de um paralítico, ou a ressurreição de um morto. Enquanto a saudade boa não chega, adoremos ao Deus Soberano, que está no controle das coisas incontroláveis . Que possamos sorrir pela fé, andar por fé, viver pela fé. Que possamos declarar que amanhã vai amanhecer outra vez, e seremos alvos do amor e da misericórdia renovada de Deus, nosso eterno Pai.
Ele não errou. Somos o melhor de Deus para essa geração.
O inverno vai passar.
O dia de cantar vai chegar.
Eu rezo e peço a Deus que dê muita força à nossa mãe, Nina. É uma dor que não tem tamanho, não tem nome, não há como superar.
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