O senso de justiça, embora seja um senso comum, tem sempre várias vertentes. Em um litígio, qual das faces de uma moeda, tem a razão? Cara? Coroa? ou as duas? Ou nenhuma das duas?
[...] deve-se recordar que o mais forte argumento adotado pelos
reacionários de todos os paises contra os direitos do homem, particularmente
contra os direitos sociais, não é a sua falta de fundamento,
mas a sua inexequibilidade. Quando se trata de enunciá-los,
o acordo é obtido com relativa facilidade, independentemente do
maior ou menor poder de convicção de seu fundamento absoluto;
quando se trata de passar à ação, ainda que o fundamento seja
inquestionável, começam as reservas e as oposições. O problema
fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto
o de justificá-los, mas o de protegê-los. Trata-se de um problema
não filosófico, mas político. É inegável que existe uma crise dos
fundamentos. Não se trata de encontrar o fundamento absoluto —
empreendimento sublime, porém desesperado —, mas de buscar,
em cada caso concreto, os vários fundamentos possíveis (BOBBIO,
1992, p. 23-24).
Uma coisa é proclamar esse direito, outra é desfrutá-lo efetivamente.
A linguagem dos direitos tem indubitavelmente uma grande função
prática, que é emprestar uma força particular às reivindicações dos
movimentos que demandam para si e para os outros a satisfação de
novos carecimentos materiais e morais; mas ela se torna enganadora
se obscurecer ou ocultar a diferença entre o direito reivindicado e o
direito reconhecido e protegido (BOBBIO, 1992, p. 10).
Aqui ou em outro mundo, todas suas ações terão consequência e toda justiça será feita.
Assistir a uma injustiça e nada fazer para a impedir, faz de você tão culpado como quem a comete.
Não é lá muito justo esperar um sentimento do outro quando tal nunca lhe foi oferecido.
O maior dos sofrimentos e a maior das injustiças está na dor de perder um filho.
A justiça é um valor que nasce no coração e se revela na coragem das nossas ações.
A justiça mais feroz que existe é a consciência!
A cada dia que passa, nosso semelhante mostra suas garras através da injustiça e da crueldade gratuita.
É cruel, injusta e impossível de colocar em palavras a dor da mãe que perde um filho.
“JUSTIÇA. Derivado de justitia, de justus, quer o vocábulo exprimir, na linguagem jurídica, o que se faz conforme o Direito ou segundo as regras prescritas em lei.
É assim, a prática do justo ou a razão de ser do próprio Direito, pois que por ela se reconhece a legitimidade dos direitos e se estabelece o império da própria lei.[…]
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