Onde foram parar as gargalhadas cortadas, o meio sol de inverno,
O meio copo vazio, a escrita na areia da praia que a água levou?
A outra parte do coração que despedaçou,
A outra metade daquela laranja, onde parou?
Para onde vão as lâmpadas queimadas,
O suspiro perdido entre pensamentos esvoaçantes,
Os acordes daquela música que te toca a alma?
Para onde vai o excesso do perfume recém borrifado?
Onde estão os anéis que os dedos perderam?
A saudade que escondo de mim?
Qual o caminho do universo paralelo,
Onde todas as coisas perdidas e esquecidas devem estar?
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