Irmãozinho, meu querido irmão... todos os dias são dias de lembrar de você. Todos os momentos, são momentos de recordar coisas, lembranças, fatos, brincadeiras, conversas, memórias de tudo de passamos juntos, Walter Sieczko dos Santos. Desde sua partida, um vazio imenso faz parte da minha vida, um buraco sem fim, dentro do meu coração. Mas sei que Deus está trabalhando nesse meu refazimento, mas ainda assim é difícil conter a ira, a cólera que permeia meus corpos astrais. Sim, eu sei, isso não pode ser, mas não consigo conter. Mas eu tenho o Jeffrey King, meu Anjo protetor, que me sustenta nas quedas, meu companheiro mais presente em minha vida, durante o dia e durante a noite. Meu Anjo da guarda não dorme, não cansa, não se dispersa em nada em relação a mim. Além do Jeffrey, tenho outros amigos espirituais, tenho anjos em forma de amigos e também, tenho nossa família, que me apoia, e nos apoiaram nos nossos piores momentos. Tenho amigos, meus amigos e nossos amigos de infância. Meus amigos te conhecem, te chamam de Waltinho e sempre rezaram por sua saúde, meu irmão. Ter pessoas assim, é como ter um exército da milícia celeste, a meu dispôr, sempre a postos para me ampararem quando me sinto só. Sempre recebo um abraço de alguém que traz em si um pouquinho da tua lembrança, principalmente nas horas de dor. Mamãe desde ontem está aqui, e hoje de manhã me perguntou o que queria de café da manhã, e eu pedi que ela me fizesse o café da manhã que você gostava de tomar quando era criança, lembra?
Ela não esqueceu o seu café da manhã, Waltinho... Fez uma caneca com café com leite e o pãozinho com manteiga, cortadinho aos pedacinhos, pra ficar molinho. Então, irmão... já cedo, tem tanta memória pra lembrar e reviver... tomei seu café da manhã preferido da sua infância. Feito por nossa mãe. Que saudade, meu irmãozinho. Não há nada que eu faça, que não me lembre você ou nossa infância e juventude. Como eu te amo, irmãozinho. Ontem fez 5 meses, e ainda não acredito, porque não vi. Muito difícil. Mas Deus tudo sabe, Deus tudo vê. Que café com leite gostosinho, com o pão do Wanderley, onde eu comprava o seu joelho de queijo e presunto, lembra? No fim da tarde, sabe o que nossa mãe fez pra mim de lanche? Outra coisa que você adorava: banana amassada, com geléia de mocotó, biscoito maisena, laranja lima e uma colherzinha de mel. Puxa, Waltinho, era como na nossa infância. Quando você nasceu, nossa mãe ainda pingava umas gotinhas de redoxon nessa sua papinha... você nasceu com 2.600kg e uma semana depois, você perdeu peso, chegou a 2.450kg. Sua pediatra, Maria Helena, que também era minha e nos acompanhou desde a sala de parto, com a irmã, que foi a mesma obstetra, Taís Helena, sempre nos acompanhava, virou nossa amiga da família. Elas já sabem da sua passagem, e ficaram muito triste em saber dessa notícia. Ninguém consegue entender como essa doença pode ter chegado até você, meu irmãozinho.
Estas são respectivamente as médicas que nos trouxeram ao mundo, Waltinho. Lembra-se delas? Elas são amigas da nossa família até hoje. Já passamos natal na casa delas em Copa, lembra? Taís (obstetra) e Maria Helena (pediatra). Estão aí nessa foto, no meu aniversário de 4 anos. Olha que bebezão lindo que você foi!!!!
Saudades, meu irmão. Imensa saudade, que não cabe em meu peito, vem subindo, subindo e transborda pelos olhos.
Esteja bem Walter Sieczko dos Santos. Você não é esquecido um dia da minha vida. Tudo que faço, me remete você. Deus te abençoe. Nossa Senhora te guarde e te acarinhe, que te envolva em seu manto azul, de amor. Seu Anjo está contigo, Jeffrey também passeia por aí, pra levar meu amor e um abraço apertado.
Tô aqui, meu irmão... eu estou aqui, porque Deus também está comigo.
Minhas orações são suas!
Sua irmãzinha que te ama e não te esquece,
Andreia Sieczko
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