terça-feira, 20 de junho de 2017

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DIA DAS MÃES
Há tempos atrás saiu um artigo na revista “Isto é”, e abaixo tem um pequeno trecho.
“…Se mães pudessem pressentir a morte inesperada de filhos, em crimes e acidentes, ou salvá-los de morte anunciada por enfermidade que vai se estendendo,...
DIA DAS MÃES 
Há tempos atrás saiu um artigo na revista “Isto é”, e abaixo tem um pequeno trecho. 
“…Se mães pudessem pressentir a morte inesperada de filhos, em crimes e acidentes, ou salvá-los de morte anunciada por enfermidade que vai se estendendo, simbolicamente tentariam aquilo que é fisiologicamente impossível: pelo mesmo e agora já inexistente cordão umbilical, através do qual os colocaram no mundo, os trariam de volta ao aconchego do útero. Sim, é nele, útero, que a constante dor emocional da morte, quase sempre psicossomatizada, lateja fisicamente. Psicólogos afirmam: “Muitas mulheres, ao perderem suas crianças, sentem pontadas no útero” – útero que já foi preenchido pelo feto, feto que virou filho, filho que virou sepultura. “A dor não passa jamais”, diz Luciana Mazorra, psicóloga clínica e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Emocional e fisicamente, é como se ela fosse mudando de lugar e machucando a mãe em espaços diversos.” Assim fala a teórica. Assim confirma a mãe enlutada Ana Cristina de Freitas Rocha, que perdeu em São Paulo a sua “querida Tatiana”, vítima de uma broncopneumonia aguda que fez seu abdômen doer numa quinta-feira e seus olhos cerrarem para sempre já no sábado seguinte: “O falecimento de filho é dor que dói na alma e no corpo.” Ana Cristina explica que “não há superação”, mas tão somente adequação de seu dia a dia ao sofrimento”…
Domingo próximo é Dia das Mães. Apesar de ter um vertente comercial é inevitável que este dia seja comemorado.
Há aquelas famílias que se reúnem alegremente num almoço de domingo. Há pessoas que perderam suas mães e não tem quem presentear, abraçar… E há mães que perderam seus filhos. É com ela que a Associação Casulo quer falar.
- Sabemos que as datas comemorativas não são simples de serem vivenciadas para quem perdeu seu filho, mas elas chegam. E, agora é o dia das Mães.
Queremos que você faça o melhor que puder com este domingo. Se precisar chorar, chore. Mas, se puder sorrir, sorria… não perca esta oportunidade…

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